Quando o ator Dennis Hopper foi homenageado em Hollywood há alguns meses já se esperava o inevitável, sua morte. Incrivelmente debilitado pelo câncer de próstata, vivendo um conturbado divórcio e se retirando da cena pública, essa figura emblemática do cinema nas décadas de 60, 70 e 80 teve uma chance que poucos astros tiveram no final de sua vida. Foi algo belo e digno, com direito a muito carinho familiar e reação positiva da imprensa.
Infelizmente, ontem [a família só comunicou a imprensa na manhã de domingo], Dennis Hopper faleceu, as 8h15, horário local, em Venice, aqui na Califórnia. Ele tinha 74 anos e integrou o elenco de filmes inesquecíveis como Apocalipse Now, Sem Destino, Basquiat, O Selvagem da Motocicleta, Velocidade Máxima, e do recente Terra dos Mortos. A tristeza é grande, afinal, o sujeito era fantástico na tela. Nunca vou esquecer sua alucinação em Apocalipse Now.
Mais um grande que nos deixa, mas, pelo menos, ele foi homenageado, reconhecido e celebrado ainda em vida.
Que tenha paz