Como parte dos esforços da equipe do Gente Que Escreve para fomentar (o Rob Gordon exigiu o uso desse termo!) a comunidade brasileira de escritores, o podcast levou a sério uma ideia surgida no episódio 034 e, agora, lança o projeto de Livro Coletivo. Vamos escrever um livro inteiro com 24 pontos de vista diferentes! Quer saber como? Qual é a temática? Que loucura é essa? Ouça o programa!
Mas, claro, para facilitar, aí vão as regras, datas e etc:
[INSCRIÇÕES ENCERRADAS!]
- 24 autores
- Rob Gordon (capítulo inicial);
- 10 autores convidados pelo Gente que Escreve;
- 8 autores escolhidos entre os Apoiadores;
(Apoiadores terão mais vagas, veja abaixo como ser um deles); - 4 autores escolhidos entre os ouvintes;
- Fábio M. Barreto (capítulo final).
- Interessados devem publicar um parágrafo de até 5 (cinco) linhas, nos comentários ABAIXO, sugerindo/defendendo o seu ponto de vista, até o dia 30 de junho. A proposta TEM que ser baseada no conceito apresentado durante o programa.
- UMA inscrição por pessoa. Ou seja, PENSE e TRABALHE no texto antes de publicar.
- Identifique-se assim: [Nome do Texto] – [Nome do Autor]
Caso seja apoiador, inclua “APOIADOR” após o nome do autor. - Escolha será feita por voto popular entre membros da nossa comunidade e convidados. Em caso de empate, Barreto e Gordon decidem.
- Após a seleção, os autores receberão a data de entrega do original (aproximadamente, 3 meses).
- O direito dos textos individuais permanece com cada autor, mas, reunidos, farão parte do livro do Gente que Escreve. Em outras palavras, faça o que quiser com ele. Se você participar, você, automaticamente, concorda em deixar que o Gente Que Escreve (via SOS Hollywood Productions) publique seu texto como parte dessa obra.
- Participantes e apoiadores receberão cópias gratuitas. O livro será comercializado a preço mínimo de cada mercado na Amazon (pelo primeiro ano de publicação). Eventuais lucros serão direcionados à manutenção do programa (servidor, equipamento, etc).
Ouça, comente e compartilhe!
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O Espetacular Esteban é um mágico escapista. Um homem extremamente arrogante, mas que começa a dar sinais de insegurança após um fracasso em seu último espetáculo. Ele tem a habilidade para escapar, mas hesita com medo de falhar mais uma vez.
Caraca, adorei! Acho que tem potencial, principalmente pela fator psicológico da insegurança do personagem.
Achei simples e com um potencial incrível, de todas, a que mais me chamou atenção. =D
Gostei muito desta ideia. Simples mas com profundidade. Vejo algumas boas oportunidades deste personagem agregar muito na história. Fica aqui meu voto.
Boa ideia! Conte com meu voto!
Meu voto vai para o mágico. Muito bom.
Gosto de personagens que vivem no limite e se deparam com situações que os obrigam a recuar ou ultrapassá-los de vez.
Este pode ser um deles.
Multiplas personalidades são criadas por necessidade. Um escapista pode ser uma defesa ao encarceramento do personagem. Ainda mais se esse for um dos últimos capitulos. Gostei, Daniel! Manda bala!
Obrigado por lerem meu e-mail, galera. Gostei muito das respostas. Vou seguir em frente com minha história “galhofa saudosista”. Hahahaha
O Astronauta Vitoriano – Rafael Soler
Então a criatura adentrou em meu cárcere, como sempre, fazendo sons que mentes humanas jamais poderiam compreender. Sua vestimenta, que em muito lembrava um escafandro, me impedia de ter um vislumbre de sua aparência, mas a abertura em seu elmo, por onde saiam terríveis tentáculos esverdeados e de aparência pegajosa, já era o suficiente para aterrorizar minha pobre alma. Tudo o que eu mais desejava nesse momento era voltar para minha casa, para minha esposa. Talvez a “guerra para acabar com todas as guerras” já houvesse terminado.
Morgana está presa em uma cela de loucos por engano. Para livrá-la da cadeia, seu advogado questionou sua sanidade sem consultá-la, e agora ela usa todo seu charme para conquistar a enfermeira homossexual com o intuito de escapar.
Sant’Ana à Putanesca – Valquíria Vlad
Boa. Tem meu voto.
Fiquei imaginando a personagem especular a motivação do advogado ao interná-la e o jogo de sedução com a enfermeira.
Se tudo der certo com a votação, vai ser muito interessante escrever uma história como essa!
Ué, mas se não der certo, escreve mesmo assim! A ideia merece.
Gosto da sua escrita, Valquíria. Tem o meu voto pois quero ver como você vai desenvolver ela.
E adorei o título!
Em Seus Olhos – Rogério Mendes
Há dois anos, após um choque emocional, Bia ficou cega. Ela poderia voltar a enxergar, os psicólogos disseram, se fizesse sessões de regressão hipnótica e seu inconsciente fosse levado ao momento de seu trauma. Bia, contudo, sabia que não conseguiria submeter-se àquele tratamento. Quando pensava sobre a perda da visão, seu corpo todo tremia incontrolavelmente, as mãos ficavam pesadas e sentia um horrível aperto na garganta. Não lembrava o que havia causado a cegueira, mas havia decidido adaptar-se à sua deficiência e, na medida do possível, ter uma vida normal. Isso, é claro, foi antes de encontrar-se presa num quarto com pessoas desconhecidas.
Gosto dessa opção, em especial da forma com que o efeito psicológico se reflete no físico
Curioso. Voto nesse aqui também.
Albert mantém em cativeiro sob tortura 23 reféns. Seu propósito? Nem ele mesmo sabe. Aprisionados em sua própria mente ele e seus 23 não se dão conta de que basta abrir a porta deste hospício abandonado e sair. Mas isso o leitor não saberá.
Gostei desta sugestão.
Uma pegada surrealista a lá Um Anjo Externinador de Luís Buñuel. Fica meio voto para desenvolver as possibilidades desta ideia.
Também gostei muito desta, fica meu voto. Principalmente pelo possível novo plot twist quando o leitor descobre, no último capitulo, que na verdade nem presos em um verdadeiro hospício eles estavam. Era um hospício abandonado sem guardas e a porta nem trancada estava! Mas uma das personalidades o(os) convencia que era(eram) prisioneiros ali dentro.
Adorei esse plot twist. ^^ Daria para brincar com aqueles clichês: “no final tudo não passava de um sonho” ou “tudo era só loucura do personagem”, porque as coisas aconteceriam mesmo na cabeça dele “mas isso não significa que não é real”. As personalidades o distraindo do fato de estar livre, de que é “só” sair, e no fim juntas para impedir a fuga.
Gostaria de editar este texto antes da aprovação da moderação se possível. Como devo fazer?
eu apaguei as anteriores. faça as alterações e republique.
O céu da noite – Adilson P Santos (adilsonpinheirosds@gmail.com)
Ynrad, um prisioneiro de guerra que matava em nome da sua pátria e foi envolto em uma trama de traições…
-Você pode abandonar o seu passado quantas vezes quiser Ynrad mas isso não o faz melhor, isso não o torna digno de merda nenhuma. Isso não vai fazer com que você consiga dormir melhor a noite ou acorda sorridente pela manhã. Você é um assassino. E você sabe disso, mais do que ninguém, você sabe disso. Perdão? Quantos ainda acreditam na maldita corte? Hum…?! Quantos você acha que ainda respeitam os velhos códigos? Isso importa mesmo? Espero que apodreça nessa maldita cela…
Conte com meu voto, gostei da proposta.
Os capitulos terão de contar uma história ao longo deles. Por que nosso personagem está internado? “Só” por que ele tem multipla personalidade? Será que ele não matou alguém? Se ele é um assassino, uma personalidade que justifica a morte (foi pela pátria) faz sentido. Quero ver esse aqui!
Local: um manicômio. Personagens: três personalidades distintas. Tempo e espaço: uma personalidade vivi no passado, outra no presente e a última no futuro. E nenhuma delas sabe da existência uma da outra. Enredo: uma personalidade é cega, outra é surda e a última é muda. Porém, uma destas personalidades aos poucos começa a descobrir quem são duas destas personalidades; e usará estas informações para sair viva de mesma instituição.
Gostei muito do mágico escapista, da cega e da mulher que vai dar em cima da enfermeira. Ainda mais se o personagem for homem.
Thanks <3
Ana puxa forte com os dentes. Não mais se importa com a dor da queratina dura rasgando a carne da ponta de seus dedos. Havia matado mais um e precisa arrancar outra unha. Uma forma de autopunição desvairada. Usando técnicas de hipnose ele mataria mais. “Preciso sair daqui sozinha”.
[Hipnotizante] – [Gustavo Rocha]
Gostei desta história da Ana. Achei bem interessante a idéia da hipnose!
Speed o alucinado – Bruno Coppini (apoiador)
Speed é um cocainômano assumido e ciente de suas condições, porém em seus pensamentos já não sabe mais quando está sob efeito da droga, da falta dela ou quando está são.
As dúvidas ficam mais perturbadoras quando ele começa a se comunicar com os corvos que rondam a sala em que se encontra preso.
Grumeiro – Joao Paulo Sossoloti [APOIADOR]
Sentado com os pés sujos juntos e amarrados, o grumeiro Joaquim sente o balanço do velho navio e o rangir das madeiras ao porão. Preso pelos próprios marujos que outrora eram seus companheiros, só que o que lhes resta é aguentar e esperar que a frota de Cabral chegar ao seu destino o quanto antes… e torcer que algum antigo amigo lhe traga algo para comer.
Gostei desse por ter saído do quarto do manicômio kkkk e por causa da referência também. Tem meu voto. \o/
Vlw 🙂
A ideia é viajar mesmo, mantendo a conformidade da cena, que como eles mesmos disseram, o “personagem pode tudo”….
Diferente, gostei.
Que legal, João! Quero muito saber o que espera o grumeiro Joaquim! Tem meu voto.
Gostei muito.
Fico curiosa em saber o por que dessa prisão e qual é a dessas referências.
Muito bom! Tem meu voto tbm 😉
Tem o meu voto 🙂
Quero saber mais sobre a mente desta persona. Tem meu voto!
o detetive policial – Daniel Capua
Jacques Arminot é um detetive particular, conduzia seus casos mais relevantes até que, emboscado, é preso e acorda num manicômio, ou é disso que se lembra. Ele examina os fatos, mas as provas a volta só mostram que outros estiveram ali, porém ao acordar em sua segunda noite nota que as coisas mudaram, alguém esteve ali!
Minha proposta é usar elementos dos demais textos como easter eggs deste capítulo, ou ainda colocá-lo em alguma altura do livro que comece a dar a ideia de união dos personagens para o leitor.
Só eu fiquei com vontade de ler um capítulo com o besouro? Um negócio meio Kafka. Ele se batendo nas paredes desnorteado, andando pelo teto. Ou mesmo um escaravelho, puxando para um lado mais egípcio: um símbolo dos ciclos, de morte e de renascimento. Poderia ser uma espécie de “easter egg”, sei lá. Ele aparecer girando uma bola de esterco em um ciclo sem fim, ou sair da boca de um cadáver (já que há algumas sugestões de personagens assassinos), e no fim lá estaria ele a trocar de carapaça: “renascendo”, libertando-se, em fuga.
Eu pensei numa barata a lá Metamorfose de Kafka também. Acho que vale a pena desenvolver a ideia.
O Bom Ladrão – Lucas Amirati
Sou um ladrão, não quer dizer que mereça estar trancado nesse inferno, tenho cinco filhos e uma esposa para alimentar. Só queria poder me lembrar do rosto de todos eles, estão me envenenando, as injeções me deixam doente, me fazem esquecer. Por Deus, eu não quero esquecer,. Preciso fugir, rápido.
SPOILERS de uma história que nem sei se será contada abaixo:
A idéia é que essa personalidade (o nome pode ser dado quando a época e o lugar for definido) só aflore quando o personagem estiver preso, trancado, é a personalidade fujona do nosso amigo. Sempre está com saudades de casa, sempre sentindo falta de sua família. Família essa que não existe, que ele jamais verá, por que essa personalidade só irá emergir de novo no próximo cárcere. Então ele terá as mesmas lembranças e os mesmos motivos para escapar de novo.
O pulo do gato da estrutura deste capítulo (se é que posso chamar assim), será as lembranças vívidas que ele terá de cada membro da família, mesmo sem ver as faces de seus filhos nitidamente. Outros momentos serão dos pensamentos e planos de como escapar (podemos trocar idéias sobre isso). O importante é fazer o leitor acreditar que ele de fato tem uma família e que só cometeu seus crimes para salvá-los (cometeu?), e então, quando ele estiver livre, bum, filhos não existem, esposa não existe, a personalidade adormece, aguardando a próxima enrascada. =D
Eis uma sugestão de uma personalidade do personagem da história
Bob – o cachorro
Enquanto era totalmente desprezado por seu responsável, o personagem, via um cachorro ser tratado como um filho (um verdadeiro filho). No momento de ruptura das personalidades, surge Bob, o cachorro, que esperava receber algum carinho e atenção, mas que sofre ainda mais por fazer o que todos os cachorros fazem e são recompensados, Bob não entende, ele late, abana o rabo tenta brincar com as pessoas, mas elas só olham com cara feia e o amarram em uma posição que não é boa para um cachorro, ele não consegue correr dentro da sala minúscula onde se encontra, não consegue sair, ele só quer brincar.
Eu gostei desse pela originalidade e nonsense.
Antonio Gotlieb morreu e a partir do caixão, em formato memórias póstumas, irá revelar um grande segredo. Ele traiu o próprio irmão.
Apesar de algum talento, a arte de Antonio nunca caiu nas graças de crítica e público. Seu único sucesso em vida é uma obra roubada do irmão. Um artista despretensioso, porém extremamente carismático.
A amargura pela traição agrava-se quando uma tragédia atinge seus sobrinhos, e um sentimento de culpa passa a corroê-lo por dentro.
Influências e inspirações: Amadeus de Peter Shaffer, Memorias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, Irmãos Karamazov de Dostoiévski e Better call Saul.
Questões familiares, sentimento de culpa, relação de um artista com o fracasso e com o sucesso…
Temas extremamente caros para mim. Adorei.
Ela terminou de traçar as inscrições na pedra, e se afastou para ver seu trabalho completo. À meia luz da lua que entrava na caverna, o sangue parecia mais escuro do que era na realidade, e uma fina névoa espiralava sobre as runas desenhadas. Os símbolos a libertariam da maldição, mas até que os ciclos celestes findassem, nada poderia fazer além de aguardar. Sua rotina era ritualística, e em todos os caminhos que percorria no labirinto, sua mente sempre era encadeada pela danação a que fora jurada. Em seu cárcere a bruxa recordava de cada lição que ensinara a sua neófita traidora. “Seja anátema”, praguejou silenciosamente. Como fazia todas as vezes que terminava de retocar com o sangue as runas de sua libertação.
Boa.
Eu voto neste aqui.
Seria muito interessante uma bruxa na história. Ela poderia até ser uma ponte de comunicação entre os outros personagens sem saber de que na verdade é ela mesma. Dun dun dunnn
Gostei! Tem o meu voto 🙂
E sobre a sugestão de autores convidados, eu acho uma ótima ideia chamar o Raphael Montes, autor de Suicidas e Dias Perfeitos. Ele é um escritor extraordinário e tem uma capacidade de descrever psicopatas e pessoas com distúrbios psicológicos com uma maestria singular. Eu já tive contato com ele no passado, para tentar levado a uma palestra na faculdade, e ele foi super prestativo e atencioso. Creio que ele acharia uma ideia bem legal participar. Fica ai minha dica.
Apoio completamente! A presença do Raphael Montes ia agregar muito ao livro!
Concordo demais com a sugestão do João Paulo. Assim que ouvi o episódio em que a ideia surgiu e foi comentado de convidar escritores profissionais, Raphael Montes foi o primeiro nome em minha cabeça. Então deixo aqui minha dica de convidado e um reforço à dica do amigo acima.
Linhas Tortas — Marvim
Suzana está escrevendo um novo romance, sobre 23 pessoas presas em uma realidade artificial. Enquanto desenvolve sua trama, ela desconfia que esteja também presa em uma realidade projetada.
Bem vindo ao clube – Bruno Silberman
Elizeu é convidado a participar de um clube exclusivo, porém, quando decidiu ir embora percebeu que era um prisioneiro, e de repente toda a sua vida se resumia a uma rotina monótona e submissa. Após várias tentativas de fuga fracassadas, Elizeu teve que aprender a viver nesta nova comunidade. E depois de uma conversa com outro participante do clube, ele determina seu plano final, que garantia sua liberdade, porém em outro plano de existência. “O sangue, parece infinito, como se um portal tivesse sido aberto à um universo rubro viscoso. Tudo resumia-se as delicadas perturbações no líquido, nada mais importava, apenas aquele pequeno córrego de sangue que se alastrava e perseguia um inimigo invisível, era feroz e rápido e desfilava elegantemente com seu porte respeitável e intimidador. ”
(O plano foi um fracasso, ele foi resgatado por uma coordenadora antes de morrer. E este resgate pode ser um gancho para o aparecimento da nova personalidade no próximo capítulo).
Gostei. Acho que tem bom potencial!
Muito bom! Tem o meu voto!
Gostei da ideia. Adoro este tipo de suspense, estou curioso e ansioso para ler… Tem mais um voto.
Muito boa a ideia, parece promissora! Voto aqui
Abelardo – Ricardo Leandro
Ele sonhava um dia descobrir o seu (dele) eu. Aventurando-se pelas leituras de velhos livros a procura de entender o que poderia vir a ser – ou fazer por si -, via-se obrigado a entregar-se a um mundo extremamente hostil e contrário a sua existência. Quais armas Abelardo poderia dispor para obter sucesso e estar sempre alegre e feliz? Sua compreensão da natureza humana o tornaria forte o suficiente para dançar descalço sobre as brasas dos relacionamentos?
Completando: o personagem é uma criança altista, o narrador um idoso (motivo pelo qual a narração será toda motivada pela vontade do personagem em fugir do hospício).
* autista
Alien cientista xenobiólogo do tipo Grey – Rodrigo Fernandes (apoiador) / Metódico, cruel sem transparecer, adepto de “pequenas autópsias” responsáveis por mutilações (permanentes ou não) no objeto de estudo. Possível uso de probes (funcionais ou não) e navalhas acumulados ilegalmente no interior do manicômio. Devido ao tempo em q se passa o doente não se reconhece completamente. Alguns elementos da mitologia Grey atual podem ser incluídos como sugestão de q eles seriam reais, por surgir antes de sua aparição recente.
Levando o conceito do personagem tudo pode ao extremo. Isso deve colaborar para confundir o leitor pel grande diversidade entre as personalidades. Tem meu v oto.
Juliana, a violinista – por Ana Martins
Ela ter por volta de 25 anos e é muito ansiosa. Só se acalma mesmo quando toca seu violino. Tem vezes que ela toca por horas para tentar se sentir melhor. Juliana não gosta de fazer coisas consideradas erradas, sempre acha que algo ruim vai acontecer com ela. Ela gosta muito de luz solar, e se sente fraca e deprimida quando o sol fica sem aparecer por muitos dias.
Me cativou pela música.
Imaginei ela a andar enquanto toca o violino. Guiando ou atraindo os outros… algo parecido com o Flautista de Hamelin. ^^
obrigada. 😀
tem mais um voto, a ideia da influencia do sol no humor é excepcional para a proposta.
Traduzindo terroristas – Diogenes Parolin Junior
Alexandre é um tradutor mal-humorado e pessimista, ele acredita ser refém de um grupo terrorista devido a seus conhecimentos de linguagem: um ótimo candidato a intérprete em algum tipo de negociação ou jogo doentio que não tem como acabar bem. Enquanto o dia não chega, ele é mantido em um quarto onde recebe visitas regulares de pessoas trajadas de branco e máscaras, que lhe entregam textos estrangeiros para fazê-lo treinar um vocabulário específico. Que vocabulário é esse? Ele ainda não sabe.
Sérgio/Sônia – por Lello Lopes (apoiador)
Sérgio é um jovem adulto transexual, que está na fase final de seu processo de mudança de gênero. Nascido como Sônia, foi expulso de casa pelo pai fanático religioso e viveu por anos na rua, onde aprendeu a sobreviver em condições desumanas. Mesmo assim, nunca perdeu a doçura e a esperança. Acho que ele é um bom personagem porque sintetiza o problema de alguém que busca a sua personalidade e vive em um corpo que não lhe pertence.
Eu achei este muito interessante, espero que seja um dos escolhidos. Estou torcendo por você
Muito obrigado!
A Mente de Adam – Jhonathan Francioli
Adam possui poderes psíquicos. Ele é mantido preso em um quarto escuro e acredita que fazem isto para o terem sob controle por ser perigoso. Todavia, ocasionalmente o deixam sair de seu quarto para ir a sala, um local sem janelas, onde se encontra um suposto tetraplégico sentado em uma cadeira de rodas, assistindo sempre o mesmo filme em uma velha TV. Ele e Adam costumam conversar. Os seus poderes parecem não funcionar ali. A história ira girar em torno de Adam na tentativa de usar os seus poderes para escapar e de seu relacionamento com o homem tetraplégico. O final deste capítulo irá fomentar ainda mais a dúvida do leitor quanto a veracidade dos poderes de Adam. Era ou não real?
O Véu e a Mortalha – Cristiano Matos [APOIADOR]
Santiago, o cigano, usou a hipnose para manter viva a esposa moribunda, mas não esperava ter de passar o resto de seus dias dividindo a cama com um cadáver “vivo”. Tomado pelo arrependimento e enojado com o o corpo putrefato de sua amada, ele terá de tomar uma difícil decisão.
Gostei dessa. Fiquei curiosa para saber o que acontece depois.
Thanx.
Eu voto neste!
Acho que deveriam escolher esse. Muito bom.
“O Véu e a Mortalha”, instigante título! Quero ler o restante…. Será nosso próximo Edgar A. Poe !!!!!
Qual seria essa difícil decisão? Matar a mulher ou deixá-la viver? Vou votar neste para ver como termina.
Muito bom. Bem mórbido. Tem meu voto.
Gostei, mesmo que não tivesse nada a ver com esse projeto. Manda bala, Cristiano!
Valeu, rapaz.
Ainda mais se mantivermos a tematica de que nosso personagem foi internado por ter matado alguém (tem várias sinopses que envovem mortes, uma delas vai passar) e que a ressucitação é uma tentativa de expiação.
A madrugada – Lucas Lima
Heitor é um jovem fracassado que aparece na madrugada, ele acorda no meio da noite devido sua insônia e incorpora uma personalidade depressiva, com olheiras e que chora por tudo que já passou na vida, comparando-se com seus amigos ‘lá fora’. Justamente quando os volume de funcionários do manicômio é menor – na madrugada – ele tenta uma fuga… ou até mesmo um suicídio para acabar com a agonia.
lembrando pessoal, que é defesa de personalidade e não trechos de dialogos ou mesmo da trama (mesmo que um dialogo reflete o estado psicologico do personagem). Acredito que deva ser mais pontual em relação a isso. A trama será orientada pelo F.Barreto e pelo Rob e nessa etapa (postando 5 linhas de defesa), não seria o momento para tal.
E eu pensei que era para disfarçar o lance do manicômio, mas tão focando muito nesse ponto. kkkkk
Daniel tem 46 anos, mas com um rostinho de 34. Barba bem feita, jaleco engomado e gravata sempre exibindo um nó windsor desde os tempos de residência na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Seu talento para salvar vidas rendeu a ele o apelido de “O Clínico”. Orgulhoso de “nunca” ter perdido um paciente, mas desgostoso com a politica de saude publica, é no “whisky” e na “cocaína” que ele encontra amigos – preso no manicômio ele acredita estar trabalhando num pronto-socorro.
Gostei.
Baixo Ventre – Carvalho de Mendonça
No dia da confirmação da gravidez de Sara, seu amante se matou. O marido, estéril, ao receber a notícia de que seria pai, acreditou tratar-se de um milagre celestial. A situação gerou um cruel sentimento de culpa na mulher, que se transformou em desespero após seguidas gestações inexplicáveis. As crianças nasciam, morriam e um novo ciclo se iniciava imediatamente. Enquanto o esposo confiava possuir uma missão divina, ela buscou respostas em um caminho sombrio e sem volta.
Neste capítulo, Sara nos conta os detalhes de sua maldição.
Ótima ideia. Também tem meu voto, mas fiquei na duvida. Esta personalidade sofrera de gravidez psicológica ou é possivel que ela esteja realmente gravida? Não tenho certeza se o gênero do protagonista ficou definido ou está em aberto.
Obrigado, Léo.
Apesar de ser uma personalidade feminina, a personagem pode ser um homem. O conto é narrado por uma mente perturbada, que crê ser vítima de uma maldição que a mantém eternamente grávida e fadada a sofrer as dores do parto infinitas vezes. Pode realmente ser uma maldição, pode ser psicológico, pode não ser nada.
Abraços, amigo.
Ótima resposta. Conseguiu deixar mais interessante e eu mais curioso.
Sds
Este também é interessante. Se puder votar em mais de um, voto neste também.
Muito obrigado pelo apoio, Maxwell.
Muito interessante a sua ideia! Eu quero saber os detalhes da maldição!
Valeu, Eduardo. Grato pelo interesse. Em breve, todos saberemos. Abraços.
Tem potencial. Por que sofrer a dor do parto inúmeras vezes? Como punição pela sua traição? Levando em conta que ela é um pedaço da mente do personagem principal, quem ele traiu no “mundo real”?
Quero ver aonde isso vai dar!
Obrigado, Adriano. Excelentes questionamentos. Vamos lá. Abraços.
O Médico – Pablo de Assis
Transtorno Dissociativo de Personalidade acomete vítimas de fortes traumas que criam tais personalidades divergentes para conseguir lidar com a realidade pós-traumática. Geralmente essas vítimas visitam médicos e hospitais para lidar com o trauma e vêem em seus cuidadores personalidades acolhedoras, capazes de suportar a realidade cruel do trauma vivido. O Dr. Francisco é um desses médicos, psiquiatra especializado em pacientes com severos traumas. Ele tem uma voz calma e pacífica e geralmente possui bons insights sobre o funcionamento psíquico de seus pacientes. Atualmente, ele trabalha com 23 pacientes no hospital psiquiátrico, que em sua maioria não sabem que estão hospitalizados. Ele é frequentemente procurado por enfermeiros e outros médicos para ouvir opiniões e sugestões a respeito dos pacientes.
Gostei muito da sua ideia, Pablo Assis. Boa inversão.
O seu jeito de escrita se encaixa muito bem com o personagem, ficou muito legal.
Adorei!!
Tem meu voto também.
tem meu voto
Adamastor – O Viajante do Tempo.
– Doutor! – Ele berrou agarrando-se às barras ao ver o médico que passava pelo corredor. – Por favor, ouve um engano! Eu não sou louco! Eu já disse: eu vim do ano 3032, uma coisa horrível vai acontecer. Eu vi alertar o presidente! Milhões de vidas serão perdidas. – Os cabelos desgrenhados e a barba de três semanas davam a ele um aspecto desmazelado, e ele tinha consciência disso. – Eu não devia estar aqui! Porque ninguém acredita em mim?
A Carcereira – Mike Wevanne (APOIADOR)
A personalidade-protagonista deste capítulo é a responsável pelo cárcere das demais personalidades, ela se auto-impôs a tarefa de proteger a persona-original contra o trauma gerado pela tragédia que causou a fragmentação de sua mente. Ela não foi o primeiro alter-ego e foi criada quando os demais começaram a bagunçar a vida do eu-original. Ela trata os demais alter-egos como pessoas sob seu julgamento, punindo-as, de acordo com os valores fragmentados da psique do eu-original, que é tratado por ela com superproteção, quase como se fosse uma criança. Ela acha o confinamento (descrito na forma de uma prisão, mas sem especificar o tipo) uma boa forma manter todos sob controle.
Aurora
Com dez anos de idade Aurora parece uma menina meiga, vestida com seus laços e babados. Ledo engano. Aurora é quieta e sorrateira, o que ninguém sabe é que por trás dessa fachada ela esconde um segredo: Aurora consegue prever o futuro. Rejeitada pelos pais por causa de suas previsões tenebrosas, Aurora aprendeu a manipular as pessoas para conseguir o que quer. Ela pode revelar seu destino, mas será que você vai aguentar pagar o preço?
Achei este bem interessante, ela provavelmente consegue prever o futuro porque seu subconsciente consegue compreender os pensamentos das outras personalidades e suas ações
Sim, imaginei que ela tivesse uma certa consciência das outras personalidades e com isso prever como elas vão reagir. Seria uma personalidade surgida para preservar o original, já que ela tem controle e consegue antever possíveis situações de risco.
Andy o Androide – Guilherme Santos
Andy é um androide que fora aprisionado em uma sala para estudos. Ao contrário da maioria, Andy possui uma falha. Falha esta que precisa ser corrigida. Claro que o melhor a ser feito era desativa-lo e reutilizar as peças não defeituosas, no entanto a Dra. Alice, juntamente com o Dr. Yusuf lutam contra o alto escalão para estudar este peculiar autômato. No meio desta disputa, o pobre Andy tenta entender porque não é igual a todos os outros e principalmente: por qual motivo ele sonha?
Achei interessante.
Gostei!!
Só pela referência a Philip Dick já ganhou meu voto!
O soldado e a enfermeira – Vinicius Bezerra
Os médicos disseram ser estresse pós-traumático. Mentira. Nunca fui tão feliz quanto na guerra. As pílulas turvavam meus pensamentos. Passei a cuspi-las quando você virava as costas. Juntei-as. Com 18 eu tinha um plano de fuga. Com 72, uma vingança. Você me amava e passou a me odiar, não sei por quê. Agora dorme em outro quarto nesta mansão fria e desolada: Grande para um casal, enorme para dois estranhos. Você vem me traindo, meu amor? Você tem medo de mim? Não posso conviver com isso. Vou embora. Esta noite você receberá 108 beijos de despedida. Não sinto mais nada por você. Apenas todo o amor do mundo.
# O Boto — Maurício Piccini — Apoiador
A jovem Clara Lua foi presa por sua família para prevenir seu contato com o Boto — personagem lendário do norte do Brasil similar às sereias, mas que atrai mulheres — com o qual ela já teve um encontro romântico anterior. Clara Lua tem emoções ambíguas quanto a sua prisão. Busca, em cada pessoa que abre a porta de sua cela, sinais de que — talvez, dessa vez — seja o Boto disfarçado: mãos enrugadas, roupas molhadas, chapéu para ocultar o espiráculo, cheiro de água salgada. Agora, Clara Lua precisa decidir entre a proteção familiar ou amor desconhecido.
Uma personagem ninfomaníaca que tenta suprimir os desejos através da loucura?
Domador de Realezas – Matheus N. Rehem
Quando os meus cabelos ainda não eram grisalhos e quando meu rosto era completamente liso – com exceção de meu ilustre bigode, é claro – eu comandava feras. Não eram feras quaisquer, eram os reis e rainhas das selvas. Sim, os leões. Eu os domava e mostrava ao público os truques que eu os ensinava, todo adoravam, era a maior atração – tirando o sucesso de meu bigode, obviamente –. De Londres à Istambul, nenhum dos domadores de realezas que eu encontrava, através dos trilhos que percorria com minha trupe, conseguia domar tão magnificamente quanto eu. Estes dias acabaram com o tempo, mas eu ainda continuo vivendo com pessoas doidas de pedra, que nem nos velhos tempos.
Antônia – Felipe Guedes
Um gostava do pão sem casca. Outro, só da casca. Uma odiava a borda, mas tirava sozinha para “não me dar trabalho”. Fofa. Alguns deles são velhos, outros grossos e alguns nem falam a minha língua. Não importa. Chamo todos de crianças. Faz anos que não anoto mais nada no caderninho. Já decorei as excentricidades de todos os patrões. Ser babá cansa. Compensa, mas cansa. E eu sei, melhor que ninguém, como é complicado cuidar de 23 ao mesmo tempo.
Achei interessante!
Tenho lido algumas das ideias e fiquei com uma dúvida. Se alguém entender de psiquiatria/psicologia, me dá uma força. O quanto uma personalidade pode gerar outros elementos? A personalidade vem acompanhada de personagens imaginários? Ou é apenas uma outra “consciência” que assume o corpo (ainda que tenha um background próprio) e tem que se relacionar com a realidade (ambiente onde a pessoa está, pessoas que interagem com ela, mesmo que a personalidade os deturpe)?
Acho que isso pode nos ajudar a definir melhor o que vale nessas personalidades.
Como é ficção, acho que cabe pensar nesse elementos com liberdade. Eu lembrei do filme “Os 12 Macacos”, lá eles tratam sobre uma doença chamada de “divergência mental”, acho que é do que tu está se referindo… Um personagem que cria um mundo a parte, como se ele se catapultasse para outra realidade, mas ainda interage com o mundo real, ignorando as inconsistências que deveriam revelar sua loucura.
Me deu até vontade de pesquisar algo sobre psicologia… Aliás, deve incrementar muito o conteúdo de quem for participar.
Sonho de um homem ridiculo de Dostoiévski descreve exatamente esse “fenômeno”. Nao a toa seus livros foram usados na base da criação da psicologia freudiana.
Usando outro exemplo da cultura pop, em Exterminador do Futuro 2 este é o diagnóstico da Sarah Connor. Os medics acham que ela imaginou o futuro distópico e quer avisar as autoridades com o intuito de auto afirmação, uma vez que em seu universo imaginário só ele teve a revelação.
Sarah Connor… Ótima referência.
Distúrbio dissociativo de multiplas personalidades é um dos transtornos mentais dos quais menos se conhece (por serem raros) e até hoje existem especialistas que duvidam que ele realmente exista.
Mas, levando em conta a literatura científica sobre o assunto, cada personalidade é “apenas” outra pessoa vivendo no mesmo corpo. Todas elas vivem na mesma realidade, a nossa, e não costumam ter conhecimento umas das outras.
Dito isso, adorei que o Fábio e o Rob não se limitaram dessa maneira. 23 pessoas, presas no mesmo manicômio, mudando apenas a voz narrativa, além de chato seria cansantivo. Por isso, entendi que cada personalidade pode viver em um mundo completamente diferente, convivendo e conversando com quanto amigos imaginários possam ser necessários.
Até por que é comum as persoanlidades terem co-morbidades: serem depressivas, paranóicas. Algumas podem ser esquizofrênicas, não?
E o final do livro, pelo que eu entendi, vai ser aberto. Quem ler tem de “sacar” que cada capitulo é uma personalidade, mas tem de sobrar uma pulguinha ou duas atrás dessa orelha.
Ué, por que está tão escuro aqui? Deve ter sido um apagão. Ainda bem que já desliguei o fogo, senão meus bolinhos de chuva queimariam. Minha neta está para chegar, ela gosta de comer a casquinha dos bolinhos só tostadinha, mais do que isso ela diz que fica amargo. Mas, que cheiro é este? Parece que alguém esqueceu uma meia molhada dentro de uma gaveta. Será que é mofo? Vou acender uma vela. Que demora até encontrar a porta da cozinha. Será que fui ao banheiro e esqueci. Vou ter que ir ao médico. Ah, barulho de chave. Oi querida, entre, tem bolinho de chuva. Não faz muito que fritei. Assim que voltar a luz, podemos sentar para comer enquanto você me conta como foi o seu dia.
Corrigindo o comentário anterior:
Bolinhos de chuva – Guilherme B. Ceolin
Ué, por que está tão escuro aqui? Deve ter sido um apagão. Ainda bem que já desliguei o fogo, senão meus bolinhos de chuva queimariam. Minha neta está para chegar, ela gosta de comer a casquinha dos bolinhos só tostadinha, mais do que isso ela diz que fica amargo. Mas, que cheiro é este? Parece que alguém esqueceu uma meia molhada dentro de uma gaveta. Será que é mofo? Vou acender uma vela. Que demora até encontrar a porta da cozinha. Será que fui ao banheiro e esqueci. Vou ter que ir ao médico. Ah, barulho de chave. Oi querida, entre, tem bolinho de chuva. Não faz muito que fritei. Assim que voltar a luz, podemos sentar para comer enquanto você me conta como foi o seu dia.
A pequena Gabi – Érica Yumi Issagawa
Eu sou a Gabi, estou de castigo… desde a semana passada, eu acho (mas parece bem mais). E mamãe só deixa o Albert entrar no meu quarto. Acho que a mamãe faz isso para eu me sentir mais culpada. Eu não lembro mais o que eu fiz, mas eu sei que foi uma coisa muito ruim, porquê o Albert fica me fazendo mal, às vezes aparece do meu lado, do nada. Por isso, eu fico com os olhos bem fechados, só esperando a voz da mamãe dizendo que posso sair.
Parece interessante… Fiquei imaginando uma história mais leve no meio de outras mais tensas, pro leitor dar uma respirada, algo com mais cores… Mesmo assim acho que falta um drama aí.
Gostei!
O vizinho – Luciano Negreiros
O nosso protagonista se internou como um paciente voluntário e acredita que pode sair a qualquer momento. Certa noite, uma voz do outro lado da parede o chama. Era um outro paciente, vizinho de quarto. Eles não se vêem mas passam a conversar pelas frestas na parede, numa falha estrutural do antigo prédio. O vizinho é obcecado pela fuga e passa a questionar as reais intenções daquele lugar. Ele conta algumas estórias para o nosso protagonista e passa a contamina-lo com desconfiança, dúvidas e uma paranoia crescente. O protagonista fica ciente da gravidade daquelas conversas quando resolve deixar o lugar e, pelas inúmeras desculpas, percebe que o vizinho pode ter razão. O protagonista passa a assimilar todas as suas ideias e incorpora as suas paranoias, sua obsessão e seus maneirismos como traçar planos para fuga, argumentos racionalizados, insensibilidade, pensamentos em voz alta e dificuldade em focar nas atividades mais simples. Ele passa a absorver seus hábitos. Ao final, como sabemos que ele foge, ele tenta voltar para que seu vizinho possa fugir com ele, mas se depara com uma saleta minuscula com prateleiras e materiais de limpeza; um local impossível para colocar sequer uma cama. Muito menos abrigar o seu amigo.
Nossa!! Adorei a ideia!!! Estou curiosa!!!
Eu escolho esse aqui.. Ai, muito legal.
Que demais!!!!!!!! Fico ansiosa para ler o restante! meu voto vai pra esse.
Obrigado Jéssica
Gostei dessa história. Seria legal construir a paranoia e a desconfiança da instituição, enquanto aumenta a cumplicidade entre os dois personagens, culminando na surpresa do desfecho.
Mesmo já sabendo o plot twist dessa idéia, gostaria de vê-la desenvolvida. Também voto em você, Luciano!
Obrigado.
A Criança – Marcelo Cabral
O meu personagem seria uma criança com 7 anos, sua participação seria um contraponto ao ambiente hostil do local. Ela é meiga e possui um ótimo senso de humor, traria alívio e faria nosso protagonista fazer coisas desconexas, como tomar banho de açúcar, fazer desenhos pelo corpo, esconder remédios. O protagonista seria forçado a refletir sobre sua existência e, em determinado momento, descobriria que a criança é ele próprio em sua infância.
A pequena Alva – Rodrigo C K (apoiador)
Alva é uma menina de 9 anos. Geralmente ‘aparece’ ao amanhecer, com sua boneca em mãos e sentada de costas para a porta. Ela tem o temperamento dócil de uma criança, mas às vezes tem acessos de raiva. Em alguns momentos age de maneira mimada, em outros, melancólica. Sempre questiona o motivo de estar presa. Não em um lugar, mas em um corpo que não deveria ser o seu. Seu passatempo favorito é pedir que lhe relatem o que acontece “depois da porta e da janela”, com detalhes e horários. Desta forma, pode ver pelos olhos dos outros o mundo do lado de fora do seu quarto (além de obter informações sobre a rotina e funcionamento do local).
Ninfomaníaco – Júlio Costa
Meu capítulo seria repleto de sarcasmo, ironia e pecado. Seria um ponto na narrativa onde ela se tornaria cheia de transgressão e lascívia. O ponto onde o protagonista revelaria uma personalidade sexualmente perversa. Ele acredita que foi preso por um dos muitos garotos que abusou, chantageou ou não cumpriu promessas. Essa personalidade viciada em sexo, enfrenta os dilemas causados por essa dependência, que agora mais do que nunca, se manifesta, fazendo-o procurar dentro de si forças para se compreender.
Amanda – Por Flávio Leônidas (corrigido)
Influenciada pelo primeiro amor da sua vida, acabou viciada em drogas. Seu pai, um homem de vida pública não pode deixar “esse incidente manchar sua imagem”. Convencido por seus assessores ele a interna em um hospício. Agora, com tempo de sobra pra recordar de vários momentos da sua vida, Amanada se á conta de que sempre soube ler padrões de comportamento das pessoas, o auto-reconhecimento dessa habilidade unida à sua inteligência ímpar e uma pitada de sedução podem ser; não somente a porta de saída deste lugar, como também a chave que desvendará toda a trama.
Gostei, essa história tem potencial!
ARTHUR ANKERKRONE – VÁCUO NO VENTO
Oi. Meu nome é Tânia. Tudo bem? Tenho dezoito anos e detesto cebolas roxas. Elas me perseguem. Ficou pior nos últimos dias. Não me deixam mais dormir. Nem me dizem como sair daqui. E olha que eu pedi com educação. Tenho que fazer alguma coisa. Rápido.
Espera! Que é aquilo me olhando atrás da porta? Por que o vidro tá mudando de cor?
Esta é a personalidade de Tânia. Uma garota normal. Bem normal.
Quebra de Corrente – Philippe Lupin
O Engravatado pensa que eu sou o elo mais fraco, eu. Mas num sou não. Só porque eu cometi um erro pequenininho uma vez! Uma única vez! Eles me deram outra chance, o Conselho. Eu trabalho pra eles agora, eu. Sei direitinho o que eles querem fazer. Mas num vou contar, não. Não dessa vez. A Velha diz que a culpa é toda minha, mas num pode ser não. Mesmo os Outros fazendo pressão, eu guentei firme, eu. Puseram a Menina pra cuidar de mim… Hahaha. Mas ela é doidinha, doidinha. Pode num parecer, mas sou mais esperto que ela, eu. Na verdade, sou mais esperto do que quase todos eles… Eles precisam de mim. Eles sabem que precisam. Vão ter que me dar o que eu quero. Senão ninguém sai.
O Conde – Márcio Moreira [Apoiador]
Alexandre, antes de todo banho de sol, ouvia o seu companheiro de cela delirar, como se zombasse das habilidades do destino em criar coincidências: “Sou um velho homem de fé, e você, um ‘injustiçado’… Será que há um tesouro te esperando em algum lugar além dos muros dessa prisão, Edmond?” Não entendia aquelas palavras. Até que uma ida à biblioteca, finalmente o apresentou ao seu homônimo. “Alexandre Dumas”, era o nome do autor. Nunca foi dado à leitura, mas o antigo livro daquele francês mudaria tudo. Ele seria a sua bíblia de salvação e vingança. De fuga, e ajuste de contas.
Premissa (e spoiler): Na verdade, Alexandre (uma das identidades) acredita ser o personagem do livro ‘O Conde de Monte Cristo’. Depois de muito diálogo com o seu companheiro de cela (seu terapeuta do manicômio em que se encontra), sua jornada termina, matando-o (obviamente em vão), pois acredita que agora ele irá poder trocar de lugar com o defunto, para finalmente fugir da ‘prisão’ e conseguir sua ‘vingança’ (como está escrito no livro).
O Estranho
—
Trajando chapéu e máscara dos médicos da época da peste negra, este ser de poderes estranhos conhece cada um dos ocupantes da instituição,
rondando seus quartos e celas como se saído das próprias sombras. Ninguém jamais viu seu rosto ou seu corpo, sempre ocultos por suas
vestimentas, que não deixam um centímetro que seja de pele a mostra.
Dizem que sua presença pode ser percebida pelo cheiro de flores que exala de sua máscara onde quer que ele esteja presente. O perfume causa
visões peculiares em quem o sente.
Falo
Cleberson Rodrigues
Prazer, sou Eleanor, não a Rigby dos Beatles, também nem tão solitária quanto, acompanha-me um indesejado órgão cavernoso mais conhecido como pênis, encontro-me sob esta clausura monástica por repressões sociais de uma família perturbada, que não consegue admitir o fato de eu não ser tão sonhado Elias que eles tanto queriam, perdoem-me mais não me relacionaria muito bem com uma carruagem de fogo.
Boa tarde … Parabéns … Autêntico… Tem meu voto.
Também quero os aplausos – Lucas Rezende
Roberto Carmo, mas para si é Roberto e Carmo. Duas pessoas dividindo o mesmo corpo. Infelizmente, enquanto um dirige o outro não pode olhar pela janela. Carmo não consegue entender a razão de sua vez ser só no camarim. Ele sabe que canta super mal, mas queria ouvir os aplausos pelo menos uma vez.
Rubens, a besta. – Ivan Rodrigues [Apoiador]
Rubens tem a fala mansa, característica de um homem de meia idade que nunca viveu grandes emoções na vida, ele se manifesta como um assassino confesso de 10 crimes sem corpos ou evidências físicas. Durante as sessões detalha com uma frieza nauseante todas as mortes como um açougueiro detalharia o processo de estripar um porco vivo. Entre os enfermeiros e médicos, todos o conhecem pelo apelido de “A Besta”.
O Padre
Um padre é a personalidade do dia. Sua presença muda a essência do lugar. Quando ele está presente, o horário da manhã sempre barulhento e assustador fica cheio de segredos ditos em voz baixa. O padre aguarda seu encontro das manhãs. Ao ver o jovem ofegante se aproximando, levanta dizendo que não vê o para confissão há algumas semanas. O jovem sem saber como responder, esconde seu crachá de psiquiatra e se acomoda na cadeira. O padre parece saber alguns segredos do jovem. O psiquiatra fica incomodado porque parece ter alguns segredos que precisam ser escondidos.
O tripulante – Gabriel Penteado Fernandes
Um tripulante que mal se lembra de sua idade e muito mesmo o seu nome, se vê sendo encarcerado há anos junto com 22 pessoas que segundo ele querem saber onde se encontra toda a fortuna. Apenas com esta situação ele é capaz de perceber que era um dos tripulantes que estava a serviço do grande pirata Henry Avery, mas diante desta situação tem a necessidade de se recordar do que realmente houve até chegar aquele local, e com todas as sua astucia de um pirata do século XVII quer dar um jeito de escapar do local e se encontrar com seu grande pirata, ou talvez o que ele esteja procurando seja ele mesmo. Mas o seu problema inicial é como lidar com o resto das pessoas o qual convive.
O voo do Meio-Dragão – Carlos Henrique Costa.
Muitos dos colegas daqui tiveram ótimas ideias para a captura ou fuga do nosso paciente. Eu proponho algo no meio. Um conto de escape MENTAL, que serve como esperança e força interna enquanto a história “de fora” se desenrola. E que melhor maneira de fazer isso do que a clássica Fantasia Épica/Jornada do Herói? Um jovem preso na barriga de um dragão descobre ser o escolhido, escapa e salva o mundo, mas termina sendo devorado por outro dragão – perpetuando o ciclo. E a graça disso justamente são os clichês, que, em uma historia louca como essa, podem virar metáforas deturpadas e/ou entrar em qualquer ponto da narrativa completa (como o “mentor” ser um assassino com problemas mentais, ou a “espada sagrada” ser um item importante para a fuga.)
Achei complexo, mas muito interessante
hahahaha eu costumo me colocar nessas situações complicadas e loucas. Acho divertido me desafiar (e fazer a Jornada do Herói em um conto, é um baita desafio! ahahhahahaa)
kkkkkkkkk a jornada do herói é sempre um desafio. Desejo boa sorte
Gostei, me fez lembrar da sacada de Sucker Punch. Se o jogo de metáforas entre fantasia e realidade for bem feito, pode render um ótimo conto!
De fato! Não tinha feito a conexão, mas Sucker Punch é uma ótima analogia!
E as metáforas vão ser um desafio duplo. Não só porque encaixá-las em um espaço pequeno já é complicado, mas também porque não pode ficar óbvio que se trata de um manicômio (a magia do livro é essa, afinal – “funcionar na surdina”). Olha, seria… divertido!
Achei a premissa bem interessante, Carlos! Tem meu voto.
Um voto para mais uma história sombria do Carlos! \o/
Daquela para melhor – Sérgio Motta
Ricardo sempre imaginou que o caixão seria mais apertado. E escuro. Seu túmulo era VIP. Imaginava o quão seus colegas de cemitério o invejavam. Também não escondeu sua surpresa quando soube que defuntos andavam, falavam ou comiam! Ricardo morreu e foi enterrado ali há dois anos e está desfrutando como pode sua pós-vida, desde então. Para você e eu, aquele ambiente manicomial seria claustrofóbico, o tédio e a angústia seriam companheiros constantes e desagradáveis, mas para um finado? Ricardo é um morto de sorte!
O espectro de Rajid – Sabrina Lisot
Rajid é uma criança que enxerga o mundo em preto e branco. Sua última recordação é de ter ido caminhar pela floresta, e então, subitamente, estava ali, neste lugar escuro, úmido e frio. Às vezes, via na pequena janela da porta pessoas correndo, mas havia algo de estranho, suas cabeças pareciam insetos. Lesmas, formigas, besouros. Rajid tinha receio de insetos, quando menor sua casa fora infestada por diversos deles. Correndo em direção à sua mãe só conseguia ver eles engolindo-a sem piedade, era isso que ele via em seus sonhos, sendo estes coloridos. Tentava se lembrar dessas cores que apareciam no sonho e pintar mentalmente o quarto escuro em que habitava. Nele haviam escritas que ele não entendia, no entanto, alguns desenhos eram muito semelhantes aos que tinham em seu antigo quarto, não compreendia isso, ele nunca havia desenhado nesta sala.
Gostei muito do seu personagem.
A atmosfera me cativou e ao ler o texto fiquei imaginando letras árabes pintadas e uma maldição saída das mil e uma noites.
Gostei da atmosfera criada em torno do personagem e o ambiente inquieto que gira em torno dele, esse suspense criado foi algo bem interessante de se sentir ao ler um texto, tens meu voto
Lobo Solitário – J.F. Costta
Walfgang é um lobisomem escandinavo que se separou da sua matilha após um confronto com o grupo rival finlandês, tendo sobrevivido por pouco mas perdendo parte da perna e a visão de um olho durante a batalha. Devido aos ferimentos, foi capturado por caçadores da neve que o venderam a uma instituição, onde é mantido em cativeiro para estudos, afinal, nunca tinham encontrado um espécime desses com vida.
dá uma ótima ideia para o motivo do cativeiro, espero que todos tenham algum disfarce, assim o leitor vai ter duas surpresas ao longo do livro, sobre o cativeiro de todos ser o mesmo local e sobre a presença física das personagens ser a mesma.
A mãe e a criança, a mão e a voz – Eduardo Louvize – “Apoiador”
Uma mulher acorda com o corpo quase totalmente paralisado, talvez sob efeito de alguma droga.
Sua última lembrança é ter sido internada para dar à luz seu filho. Quem o terá levado?
A mão de um homem lhe acaricia o rosto enquanto diz palavras de acusação sobre algo de que não se lembra bem.
Uma criança pequena, coberta de chagas, vaga pelo quarto e lhe oferece a oportunidade de matar o(s) sequestrador(es).
Ao ouvir o som da maçaneta, aceita a oferta.
1984 – Samuel HS
Homem paranoico e idealista que vive no mundo do romance “1984”.
Acredita fazer parte de uma organização secreta subversiva (a Confraria) que visa derrubar o governo autoritário vigente (o Partido), e pensa estar preso por ter sido capturado pela patrulha de ideologias (a Polícia das Ideias).
Aguarda o momento de ser torturado e interrogado e planeja suas respostas. Sabe que vai ser executado, e espera se tornar um mártir para inspirar as próximas gerações de rebeldes.
Penso que esse capítulo teria que deixar a referência clara, mas com o cuidado de ser interessante também para quem não conhece a história do livro.
Participante: Wesley Nunes Ribeiro de Andrade. – Título: Protegido, sempre protegido.
Afonso, misofóbico e ex-médico. O seu trauma surgiu em sua antiga profissão e ele só sente protegido quando está de luvas.
Sou sim misofóbico! Não culpe a mim, culpe os nojentos. Eu sei que eles não tiram a mão do pinto e são até capazes de coçar o cú. Eles não sabem, pior, elas não vêm as bactérias, germes e fungos grudados nas paredes bolorentas e nesse chão com marcas de sujeiras. Que horror, estou sem lavar as mãos! Tenho que encontrar as minhas luvas e dar um fim a essa sujeira. Preciso ser rápido se não eles irão entrar em mim!
Martelo de Olivetti – Adriano Cardoso [APOIADOR]
Henrique Olivetti é um escritor de terror que fez fama entre a morte de Poe e o nascimento de Lovecraft. Seu mais novo romance o leva ao Grand Hotel Saint Suplice, uma mansão Vitoriana afastada de tudo, com regras muito rígidas sobre fumar nos quartos. Inspirado pelo clima do local e suas histórias de fantasmas, Henrique passa as noites em claro em sua máquina de escrever, um martelo ruidoso no silêncio da noite. Contudo, ele nota que sua escrita começa a influenciar a realidade a sua volta, ao ponto dele não saber mais se está no mundo real ou uma de suas histórias, e que o preço do Check Out pode ser caro demais.
Sensacional. Muito bem ambientado, em poucas palavras.
Gostei muito.
Tem meu voto.
Muito obrigado, Carvalho! Se eleito, farei o meu melhor para o texto sair arrepiante! Rsrsrsrs
O Pintor Vermelho – Johnny Pereira Bijos
Hugo é um pintor de 37 anos.
Ele se internou por vontade própia, pois quando começava a pintar seus quadros, nunca utilizava a cor vermelha.
Seus quadros sempre eram vermelhos, e ele com medo de ser louco, se internou.
Vários assasinatos aconteceram em sua cidade nessa época, e por mais que ele sentisse pena das familias dos mortos, sentia mais raiva deles não darem queixa na policia do assasino.
Os mortos eram todos orfãos.
Voto nesse. Boa sorte Johnny!
Curti muito a sua ideia e quero vê-la desenvolvida.
Voto nessa!
Voto nesse aqui.
Asas Arrancadas – Robert S. Barbosa
A cada dia que passa perco mais e mais a noção do tempo. Já não sei se estou preso há dois meses, um ano ou dez anos. Minhas asas foram arrancadas e meu corpo aprisionado como o de um animal. Diariamente aqueles demônios entram em minha cela para me torturar, injetam sangue infernal nas minhas veias. Mas o pior deles está aqui dentro. Ele não sai daqui, está sempre me atormentando. A própria Estrela da Manhã, Lúcifer. Suas provocações visam desmoralizar minha fé, e o mais cruel é que está conseguindo. Não sei se meu Pai ainda está ao meu lado ou se já me abandonou no Inferno. Preciso resistir, devo resistir, pois sou o príncipe dos anjos. Sou o Arcanjo Miguel.
Esse texto parece promissor.
Até a última batida – William Amorim
Ao chegar à Terra em missão de paz, Meduna e sua tripulação são capturados por agentes secretos e levados a uma macabra instalação, onde são submetidos a diversas experiências biológicas e psicotécnicas. Após acompanhar seus companheiros morrerem um a um, sua morte é decretada ao ter o segundo coração removido, uma das poucas diferenças anatômicas com os humanos. Cada vez mais debilitado, os poucos dias que lhe restam se tornarão uma corrida contra o tempo para encontrar a sua nave e alertar a sua espécie sobre aquele maldito planeta.
Nem preciso dizer que eu amei essa sinopse! Voto aqui tb! \o/
Ah! E se ainda tiver espaço para autores convidados, tem o Lauro Kociuba, autor de Liga dos Artesãos.
Ele lançou recentemente uma coletania curta de contos, cada um sobre uma lenda de nosso folclore, mas numa pegada meio Geilman. Beeem bacana a escrita dele! (E ele é super gente fina)
O Visitante Estelar – Juliane Livramento- APOIADORA
“Eu vim em paz” e tinha estudado sua língua corrente, tenho certeza de que não errei nenhuma palavra. Repeti: “eu vim em paz”, ainda assim os dois homens truculentos e vestidos de branco – que não se pareciam com o que meu superior havia descrito: nada de vestimentas alinhadas e sapatos lustrosos – agarraram-me pelo braço e me carregaram até um veículo igualmente branco onde luzes vermelhas piscantes e barulhentas faziam algazarra. Mas sei, com precisão turva, que esta é a última coisa da qual me lembro antes de acordar aqui. Levei algum tempo para constatar que estou preso. Claramente a Grande Nação está mal informada sobre a Terra. Eles não estão prontos para o Primeiro Contato. Preciso voltar.
Aos 45 do 2º tempo, mas cheguei! hehehe
Massa, ta faltando ficcao cientifica aqui! Voto. o/
Gostei! Voto
Voto aqui o/
adorei! tem meu voto!
Boa , voto aqui
Fica meu voto!
Meu voto <3
Me lembrou K-Pax. Gostei.
Boa Ju! Tem meu voto!
Gostei! Mais um voto! 😀
Show! Tem o meu voto.
Retiro Satanista – Guilherme Martes
Só de fazer a viagem, Arthur já estava subindo alguns degraus na magia negra. Ocultistas brilhantes criaram o curso e Arthur se achava a altura de desvendar o sistema mágico por trás de todas as regras e horários. Os símbolos estão por todo o prédio, que parece guardar uma entidade poderosa. Talvez se ele fizer uma invocação, resolve esse maldito quebra cabeças.
Tá meio em cima da hora, mas bora lá.
Clotilde é uma teórica conspiracionista que decidiu gravar suas experiências pernoitando dentro de um hospício para um programa de rádio. Mas tudo muda quando ela descobre que trancaram-na dentro de uma das salas acolchoadas e trocaram seu gravador por um pedaço de madeira. Mesmo sem a prova das 34 entrevistas que gravou durante a noite, Clotilde tem certeza de que o local está sendo usado pelo governo para lobotomizar pessoas de bem, e por isso ela lutará para sair dessa cilada e contar ao mundo que os Illuminatis e a grande ordem mundial não são o maior dos problemas existentes, isto é, se não forem eles por trás disso.
Gostei muito dessa premissa (cheia de bom humor) e confesso que gostaria ver ela ser transformada em um livro e não em um capítulo.
Licantropo – Jonathas Hernandes
Sob a luz da lua, a cela se torna um local de expiação para o homem que procura enclausurar a besta que há dentro de si.
Enquanto seu espírito desvanece, a culpa transmuta-se em fiapos de humanidade – sua ultima arma contra o eu-criatura. Enfermeiros tomam o papel de espíritos de vítimas inexistentes e a lua cheia, a pupila de Deus que o observa e julga. Na escuridão, uivos intermináveis marcam a iminente vitória do lobo.
Esse eu gostei. Voto nesse
Anamaria – T. K Pereira (Apoiador)
Anamaria tem medo de espelhos, aversão por padrões de beleza e ódio de mulheres que se entregam à feminilidade. Criada pelo pai, um médico religioso e abusivo – a mãe abandonou a família, desaparecendo após um caso extraconjugal -, Anamaria teve uma infância traumática, obrigada, entre outras coisas, a ajoelhar-se sobre agulhas de seringas, diante de um espelho e maquiada como palhaça, onde passava horas rogando perdão por sua própria feminilidade.
Curti esse. Tem meu voto. Interessante o trauma de espelhos desenvolvido. Até porque, ela se olhando no espelho não se veria, mas sim o seu “eu” real, o que a colocaria em choque, e de repente até, tipo, desligaria e daria lugar a outra personalidade. Fica a dica. Ela desenvolveu uma válvula de escape própria. Doido!
Pegada mais realista do que a maioria, mas o medo de espelhos me fisgou. Voto aqui.
Achei interessante a questão do drama e o trauma que se incorpora no uso do espelho como ferramenta para tortura. O que leva a garota a consumir seu reflexo como um objeto de dor e repressão. Tem o meu voto este conto
Gostei. Fica a dúvida se ela é trans ou se é uma mulher aprisionada pelo próprio machismo. Quero saber mais sobre essa Anamaria. Voto nesse!
Gostei. Mais um voto.
show! meu voto com certeza vai aqui! 😀
Deixo meu voto também. Gostei também da sugestão da Ana ser trans. rsrsrs.. Muito bom, ansiosa pra ler não só esse capítulo, mas a obra toda. Voto.
Curioso. Quero saber mais deste aqui.
A Última Gota – Lainni de Paula
Planta Leopardi acorda em um lugar desconhecido. Suas lembranças poderiam ter sido transmitidas através dos olhos: ele foi o último ser humano do planeta a ter contato com a água. O fato fez com que todos o admirassem e em poucos minutos se tornou um ídolo mundial. Uma coisa é certa: o mundo o colocou ali e ele aceita essa “sentença” de um modo egocêntrico, como uma superação da vida miserável que levou até que tudo acontecesse.
Interessante. Tem o meu voto.
Ele é uma pessoa que está no mundo para se divertir. Toda sua energia está focada para a diversão, estar preso ou solto é irrelevante, contanto que ele possa extrair toda emoção que uma situação tenha a oferecer. As reviravoltas, dramas, dores e aflições das demais personalidades e indivíduos do local são a grande tela que ele ama assistir, aliás, que vive para assistir.
A partir deste comentário, as inscrições para novas sinopses estão ENCERRADAS!
Agora, vocês podem ler todas e votar nas favoritas! =D
Obrigado a todos pela participação, dedicação e criatividade! =D
Fábio,
Os votos postados anteriormente já estão sendo contabilizados? Os novos devem ser postados como respostas no texto escolhido ou como um novo comentário? Quantos votos por pessoa?
Abraço.
Também fiquei na dúvida, se é para votar comentando a partir de agora ou se é para votar comentando nas propostas escritas.
Até por que é comum as persoanlidades terem co-morbidades: serem depressivas, paranóicas. Algumas podem ser esquizofrênicas, não?
E o final do livro, pelo que eu entendi, vai ser aberto. Quem ler tem de “sacar” que cada capitulo é uma personalidade, mas tem de sobrar uma pulguinha ou duas atrás dessa orelha.
Meu voto vai para
O espectro de Rajid – Sabrina Lisot
Dúvida:
As novidades serão divulgadas por aqui ou em um programa futuro?
Sds
Perdi o prazo de inscrição. Achei os selecionados muito bons. Senti falta de um médico do próprio hospício como personagem. Era o que eu faria: João Fritz era um famoso médico psiquiatra. Possuidor as melhores capacitações do Brasil e com pós doutorado na Alemanha, Dr Fritz trabalha quase que 24h por dia, 7 dias por semana no hospital. Suas qualificações e dedicação não trouxeram, porém, só benefícios. Os demais médicos e enfermeiros o perseguem. Às vezes, eles batem nele ou o prendem numa cela. Invejosos! Dr Fritz precisa trabalhar escondendo-se deles, quase clandestinamente.
Outra coisa que eu pensei, analisando os escolhidos, foi um crossover entre o Pintor Vermelho e a Besta. Tipo, o pintor faz suas telas e no dia seguinte a Besta aparece, comete seus crimes e passa o sangue das vítimas na tela do outro! Hahahahaha
No mais, parabéns pelo podcast e por essa iniciativa. Tudo fantástico!