Considerados por muitos como golpe baixo, textos de “Fazer Chorar” são uma marca registrada da narrativa humana, seja ela escrita ou falada, pois a emoção ainda é um dos denominadores comuns na nossa espécie. Logo, saber dominar as lágrimas alheias ajuda o leitor a se envolver totalmente com o texto e ainda mostra que o autor “manja”. Afinal, fazer chorar não é simples. Se for demais, perde a graça, se for de menos, ninguém sente nada.
Fábio M. Barreto e Rob Gordon comentam o uso dessa técnica no programa dessa semana e lançam um desafio: escreva o seu próprio texto para fazer o leitor chorar. Os detalhes estão no programa!
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Programa excelente (caiu um cisco no meu olho, rs)!
A velha sou eu.
E quando eu tiver que escrever sobre algo que eu nunca senti? (O que no meu caso inclui tudo)
Estou ouvindo pela quarta vez seguida.
Aí você abre a porta, olha o mundo e compartilha o que descobriu!
Ok… achei 1 sentimento. Frustração. Dá pra fazer alguma coisa com isso?
Era uma pergunta séria mas virou retórica. Obrigado pela resposta.
Primeiro, obrigada pelo episódio Fábio e Rob. Maravilhosos, como sempre.
Marinalvo, fiquei pensando em sua pergunta e eu tenho uma colocação que talvez te ajude. Fabio e/ou Rob, corrijam-me se eu estiver errada. Não se trata de uma solução definitiva. É um caminho que você poderia seguir.
Em episódios anteriores (não me lembro em quais, exatamente), Fabio e Rob falam sobre desenvolver sentimentos – ou características – em ações, por exemplo. Ou seja, ao invés de dizer “Flavia está triste”, é mais interessante descrever a tristeza de Flávia em uma ação ou buscar associações que façam o leitor concluir que ela está triste. Nesse mesmo caminho, ao invés de “Mario não gosta de desperdício”, o texto poderia ser “Mario é o tipo de pessoa que espreme o tubo de pasta de dentes no batente da porta”. Fica bem mais interessante, você não acha?
Dessa forma, você pode despertar no leitor o sentimento que está descrito (ou faze-lo reconhecer alguma característica), sem defini-lo com uma única palavra.
Gostei pacas do programa (apesar do barulho da bala incomodar)!
Uma outra dica que também é legal: dar espaço para um personagem coadjuvante ou que aleguem ser importante antes de fazer algo com ele (prisão, exílio, morte, etc.). Isso acontece tanto em “Fullmetal Alchemist” quanto em “Game of Thrones”.
Abraços.
A bala era um inferno. haha
Quando Barreto começou suas recomendações de obras que trazem essa emoção eu pensei em “Cinema Paradiso” como obra perfeita que traz esse sentimento, mesmo com ele citando exemplos exclusivos da literatura eu continuei pensando “Cinema Paradiso”. Quando Rob começou a falar que seria um filme eu pensei “Cinema Paradiso”, quando a edição tocou uma das músicas do filme eu gritei (sorte que estava sozinho no trabalho): “Caralho, Cinema Paradiso.” Quando Rob finalmente falou “Cinema Paradiso”, confesso que me emocionei seja pela forte conexão com vocês como ouvintes, mas também porque toda vez que lembro do filme isso acontece.
Excelente cast e diferentemente do que foi discutido no programa (que um repertório é fundamental pra comédia, mas não tão eficiente na tragédia), meu repertório e desejo por escutar “Cinema Paradiso” foi um golpe ainda mais baixo do que as belas palavras do Barreto sobre seu pai.
Ouvi todos os episódios do podcast e esse foi o meu preferido até hoje… provavelmente por tratar do que realmente gosto: a articulação e tradução de sentimentos.
Não consegui concordar muito com a ideia de que a identificação do leitor com sentimentos negativos independa do “repertório” dele. Acho que a experiência emocional afeta enormemente essa identificação. O exemplo mais óbvio para mim é a paternidade. Hoje sou pai e percebo claramente que a forma como sou afetado por histórias que mexem com a relação entre pai e filho é muito, muito diferente do que era antes. Mas claro que antes eu não tinha como saber disso.
Obrigado por compartilhar um pouco de seus processos de transformação de humanidade em palavras. Acho que esse é o principal, se não o único, objetivo de toda literatura, seja nas descrições, nos diálogos, nos mundos e raças inventados, ou em qualquer tipo de narrativa.
Acho que minha kryptonita são histórias de amizade dos tempos de criança… Tipo filmes como “Conta Comigo”, “Goonies”, “A Coisa”. Curiosamente eu percebi que ainda não li os livros. Não tenho referências de “fazer chorar” em leitura. Vou pegar os títulos citados no programa, valeu!
Caso interesse a alguém aqui eu aceitei o desafio e publiquei no medium, por favor, deixem suas observações e “se divirtam” (se é que dá pra fazer isso nesse tema)
https://medium.com/@capua_daniel/sabe-o-que-%C3%A9-triste-5862933e755e
Interessante, Daniel, as múltiplas possibilidades pensadas e a quebra de expectativa que trabalhou!
Obrigado Vinicius, fiquei levemente acanhado por trabalhar a quebra nesse caso. Afinal, de certa forma, foge um pouquinho do tema “fazer chorar” né.
Adorei!!!
Comentando atrasado: parabéns pelo texto! Muito bacana imaginar as possibilidades paralelas à realidade, principalmente quando falamos de algo tão íntimo, que é a tristeza.
Sem querer fiz um texto que emocionou as pessoas. Não sei descrever ao certo o motivo, mas gostaria de compartilhar com todos!
https://www.primeiramentemulher.com/single-post/2016/03/15/T%C3%ADtulo-Clique-em-mim-duas-vezes-1
Muito criativo, parabéns! Interessante imaginar a possibilidade de falar com nós mesmos quando jovens.
Obrigada Marlon!! Teria sido bem menos doloroso meu aniversário de 20 anos se essa carta tivesse chegado!
Quase um mês depois, eu venho aqui postar o meu texto do desafio. Eu escrevi com base no exemplo que o Rob criou no episódio, da mulher solitária. Espero que gostem!
E aproveito para deixar aqui o meu agradecimento ao Fábio e ao Rob pelo podcast. Infelizmente eu não posso contribuir no Apoia-se, porque vida de estudante é um inferno onde toda refeição é miojo, mas quando as coisas melhorarem eu vou apoiar. Descobri o Gente Que Escreve há uns dois meses, mas já aprendi muito!
Aqui vai o texto: https://cavernadecontos.blogspot.com.br/2017/08/solidao-pegajosa.html