As Relíquias da Morte – Parte 2 cumpre seu papel, encerra um fenômeno cultural incontestável e exibe uma das maiores redenções já vistas no cinema.
CHEIO DE SPOILERS!
Ser especial. Essa sempre foi uma das constantes de Harry Potter em sua carreira literária, para o Bem ou para o Mal, o personagem começou bruxinho e terminou homem feito perante os olhos atentos de milhões ao redor do mundo. Não bastassem suas características místicas – magia, a sobrevivência pelo sacrifício da mãe, viver a vida dupla dos corredores de Hogwarts com o quartinho debaixo da escada, etc – esse sucesso já é deveras especial por si. A estréia de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2, David Yates, 2011, UK/USA) fecha a história do “garoto que sobreviveu” com muita responsabilidade, emociona – muito mais pelo que representa do que pelo visto em cena – e, finalmente, revela o verdadeiro co-protagonista da série: Severus Snape!
Leia análise de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1.
Para reforçar o conceito de segunda parte, na narrativa de As Relíquias da Morte, David Yates optou por começar o filme no mesmo momento em que o primeiro filme terminou. Voldemort viola o túmulo de Dumbledore e a guerra aberta tem início, assim como, pela primeira vez em sua história, Harry Potter precisa tomar cada decisão literalmente sozinho, afinal seus grandes conselheiros estão todos mortos. Esse aspecto também continua bem o clima de road movie de seu antecessor e também reflete a escolha narrativa de Rowling: basicamente, só vemos o que Harry vê; na maioria dos casos. Tudo fruto da maior jornada de amadurecimento da literatura moderna, mesmo levando em conto a colcha de retalhos que a autora montou para compor seu universo de bruxos e trouxas.
As referências externas continuam lá e os paralelos são inevitáveis sem, no entanto, ferir a obra. Todo o crescendo dramático construído para o início da Batalha de Hogwarts está repleto de medos e lembranças amargas da Segunda Guerra Mundial, com uma força opressora racista, ultra organizada e, em princípio, invencível ameaçando tudo e a todos; ou então com algo inserido no código genético de qualquer inglês com mais de 40: bombardeios e a frustração de não poder fazer nada além de esperar pelo pior.
Ver algo dessa magnitude ser retratado na tela com o charme emprestado por vários bruxos queridos como os professores McGonagall, Slughorn e Flitwick; e até mesmo Molly Weasley, finalmente ganhando uma chance de deixar de ser “dona de casa” e entrar na briga, em mais uma alegoria à guerra e os esforços das mulheres na luta. Ao erguerem suas varinhas para recriar o escudo em torno de Hogwarts, esse grupo transmite sua mensagem: Álamo!
Daí para a frente é ladeira abaixo e a trilha de Alexandre Desplat entra certeira – na maioria dos casos – para evidenciar os perigos e tristezas enfrentados por Harry, Hermione e Ron. Embora, por razões óbvias, o filme não possa ser centralizado num único ponto de vista, boa parte do que é exibido em tela parte das experiências do próprio Harry, seja dos duelos que presencia ou de suas viagens transcendentais. De alguma forma, o tempo passa devagar nesse filme. É muita coisa para assimilar, muitas lembranças para consolidar, muita vontade para nunca acabar. Cada vez que Harry encontra um horcrux a vontade não é de celebrar, mas sim de ficar meio chateado. O fim se aproxima, mesmo assim há espaço para surpresas. Uma delas é o trabalho interessantíssimo de Kelly Macdonald, como Helena Corvinal. As outras são Ciarán Hinds, impactante como Aberforth Dumbledore, e Matthew Lewis dando uma de herói de capa-espada!
Por falar em Neville, ele é apenas um entre tantos arcos de personagens vistos ao longo da série. Fica interessante notar o esforço de roteiristas de filmes únicos para fazer o público ter tanto apreço por personagens quanto um universo tão longevo e multimídia quanto Harry Potter. Cada passo dos bruxos é sentido e praticamente dado lado a lado com o espectador, por isso é mais triste ver Harry encontrando os fantasmas de sua vida, poder conversar com seus pais pela primeira vez e, claro, como estamos falando de guerra, ver seus amigos morrerem ao seu lado.
Michael J. Stackpole, autor da fantástica série X-Wing: Rogue Squadron, do universo de Guerra nas Estrelas, certa vez esmiuçou os pensamentos de Wedge Antilles, meu personagem predileto. Nem super herói, nem bucha de canhão, Wedge questionava os sacrifícios de amigos e colegas, gente que morreu ao seu lado e, invariavelmente, salvou sua vida. Se no dia a dia vemos isso acontecer em escala menor, com gente sofrendo ou amizades ruindo, como esperar sanidade de alguém que lida com a vida e a morte? Esse é o grande dilema de Harry Potter, tão especial e poderoso e incapaz de proteger os que ama. Ao menos não todos ao mesmo tempo.
De certa forma, desde a morte repentina e não descrita de Olho Tonto Moody no capítulo anterior, a bolha de segurança foi oficialmente para o beleléu e virtualmente qualquer um estava com um pé na cova. O maior mérito de As Relíquias da Morte 2 são os três atos da Batalha de Hogwarts. Bela mistura de ação, drama, certa grandiosidade – faltou um pouco de Peter Jackson nos grandes combates – e sobraram lágrimas. Rowling é uma romântica, nunca duvidei; mas o romance anda sempre próximo da tragédia e ver Lupin e Tonks mortos, lado a lado, foi demais. Fred Weasley também pereceu e por pouco seu irmão não dançou também. Interessante comparar as mortes de Sirius Black – cuja reação foi de “putz, ele morreu!” – com as baixas em Hogwarts, feitas para quebrar defesas emocionais e fazer chorar. Ou se é muito insensível ou muito alheio à série para não ser afetado.
Em contraponto, momentos fantásticos como o duelo de Bellatrix e Molly Weasley é alucinante e o desfecho tão esperado é capaz de arrancar palmas eufóricas da platéia. Não deve ser exagero dizer que Bellatrix é mais odiada até mesmo que Voldemort. A intensidade do combate é igualmente impactante quanto a decisão da direção de alterar a morte da personagem em relação ao livro. A mesma decisão afetou o final do vilão. Ambos se desfizeram num efeito estranho que praticamente quebrou o ritmo emocional dos combates que participavam. Teria sido isso uma tentativa de valorizar o dispensável 3D?
Aliás, a morte de Tom Riddle foi um anticlímax estranhíssimo, um dos maiores problemas narrativos do filme. Seguindo os passos de Neo, Harry precisa se sacrificar para acabar com seu inimigo. Embora a sobrevivência do garoto seja esperada, nhão há preocupação nenhuma em criar tensão para o ataque letal de Voldemort. Harry se apresenta, leva o feitiço e morre. Sem mais nem menos. Essa modalidade é constante no estilo de Rowling, que não gosta muito de elaborar mortes e insiste no conceito de Shakespeare em King Lear [Ele morreu, escreveu o autor].
Harry renasce, pleno, não mais ligado à essência daquele que “certa vez não devia sequer ser mencionado”. Se Harry era especial por ter sobrevivido, ao escolher renascer e continuar a lutar, se torna mais peculiar ainda ao acreditar no seu taco, oops, varinha, e enfrentar os mesmos riscos que seus amigos. Ao passo em que o protagonista se vê maduro e seguro, Voldemort age infantilmente ao tripudiar os bruxos derrotados e apresentando o corpo de Potter. Os valores estão invertidos numa estrutura interessante de Rowling, mas executada de maneira problemática. Diante da morte de Harry, ninguém chora, quase ninguém reage – apenas Gina, que perdera o irmão há pouco – e o filme pára para que Neville Longbottom faça um discurso repetitivo na frente do sujeito que mata seus próprios seguidores pelo simples fato de lhe perguntarem algo indevido.
Ironias à parte, deixar o garoto desajeitado que o desafia com palavras viver é justamente o que leva Voldemort à ruína quando Neville acorda no meio da batalha, pega a espada da Grifinória e mata a cobra do vilão, permitindo, assim, que Harry vença o duelo, depois de uma bela edição paralela entre esse combate e as tentativas frustradas de Ron e Hermione – finalmente juntos! – matarem a jararaca amaldiçoada from hell!
Tudo soa estranho quando, finalmente, o duelo acaba. Claro que tudo reflexo de uma sequência de inúmeros atos ao longo dos anos, mas, ainda assim, algo simples e, a seu modo, pequeno perto da grandiosidade vista nas horas finais de Harry Potter. Entretanto, justiça seja feita, foi a habilidade na condução de cenas anteriores que prejudicou esse final. O patrono gigantesco projetado pelo irmão de Dumbledore, o discurso desafiador de McGonagall e, o momento máximo desse filme e de toda a obra de Rowling, a redenção de Severus Snape chamam a atenção e marcaram o cinema para sempre.
Sobre Flores e Cervos
Ignorei o personagem Severus Snape nesse texto até esse momento, de propósito. Ele merece um espaço só para ele. Aí vai.
Há um conceito bem popular chamado “luz e sombra”, um não vive sem o outro, opostos eternamente conectados e em atrito. Enquanto a evolução e as atribulações de Harry Potter eram expostas às claras, uma outra história se desenvolvia nas sombras, ou melhor, nos recônditos da mente de J.K. Rowling: Snape! Capaz de causar interesse nos livros, mas fortemente beneficiado pelo magnífico trabalho de Alan Rickman no cinema, o bruxo mal-humorado se encaixou em todas as descrições possíveis ao longo da série. Traidor, redimido, aliado, agente infiltrado, assassino, arrogante, frustrado e por aí vai. Embora tenha sido o personagem título de O Enigma do Príncipe, Severus Snape parecia, finalmente, ter declarado suas intenções e se aliar a Voldemort.
Do mesmo modo que critico Rowling abertamente por se apropriar de ideias de tudo quanto é canto, devo levantar a plaquinha com a nota dez para esse arco arrebatador. Nada novo, claro, mas efetivo e emocionante. Ver cada decisão controversa do personagem ser revelada como parte de um plano de décadas e, acima de tudo, motivado pelo amor e devoção a Lily Potter ganhou de qualquer batalha, qualquer frase de efeito. E, acima de tudo, testemunhar o show de interpretação de Rickman em diversos momentos da vida de um personagem que construiu com maestria foi um espetáculo.
O ritmo, a edição, a maquiagem, os poucos diálogos e a organização dessa montagem reveladora vale pela série, pelos anos de proximidade, pela espera. É inevitável impedir a mente de voltar a cada momento de ódio do personagem e reexaminá-lo sob essa nova ótica. Diferente de muitos vilões convertidos da literatura e do cinema, Snape não precisou de um ato de bondade para se redimir; sua vida toda foi um grande ato de amor e fidelidade. Se a porrada emocional de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 já foi grande, a descoberta sobre a vida de Snape foi um corredor polonês de lágrimas e, por que não, alegria por ver que existe mais alguém nesse mundo que ainda encontre forças para nunca deixar de amar. E tudo isso sem ser piegas, afinal, estamos falando do sujeito incapaz de sorrir!
Até mesmo na estrutura da Parte 2, Severus é apresentado como possível carrasco no comando da Hogwarts versão nazista. Ao iniciar o duelo com McGonagall senti um frio na espinha – putz, ela vai morrer! –, mas, mesmo ali, habilmente, ele desvia os ataques da professora e dá cabo de dois comensais da morte sem que ninguém percebesse. Como um bom truque de mágica, tudo acontece na nossa frente, mas a convicção pelos atos “públicos” é tão grande que o óbvio é descartado rapidamente.
Harry Potter pode ser o herói e, mesmo entristecido pelo que perdeu, precisa brilhar muito para que sua luz se iguale à galante sombra provocada pela vida de Snape, aquele que amou alguém que nunca teve. Um escudeiro invisível e preciso, tão pai quanto Sirius, tão mestre que Dumbledore, tão amigo quanto Ron. Aliás, precisão sempre foi a marca registrada do personagem, claramente metódico e eficaz em suas palavras, ações e poções. Descobrir tanta emoção ali dentro é das mais felizes surpresas.
Todo esse estardalhaço sobre Snape tem razão de ser, afinal, Rowling poderia ter simplesmente ter encerrado a série sem esse elemento e faria sentido do mesmo jeito. Efetivamente, Harry Potter se segura e ninguém sentiria falta, friamente falando. Nesse momento, Rowling tornou a obra realmente marcante ao ir além da simples narradora e se tornar criadora, pois matar personagens é fácil, redefini-los totalmente na reta final exige mais coragem e certeza da decisão. E não há nada mais certeiro em As Relíquias da Morte: Parte 2.
Mesmo ainda assumidamente vilão, uma peculiaridade da morte do personagem foi o momento em que Harry Potter o encontra. Ignorando todo o rancor e os lados na guerra, Harry ainda assim tenta ajudar Snape – demonstrando piedade igualmente demonstrada anteriormente em relação a Draco Malfoy, o bundão oficial da série. A resposta vem na forma mais pura possível. Uma lágrima cai. Snape pede a Harry que a guarde. É seu testamento, seu legado. De alguma forma, Harry atende o pedido e o segura até o final. Talvez por respeito ou por dó mesmo, fato é, mesmo sem querer, o esforço não foi em vão. De alguma forma, ela estava com ele… ou pelo menos seus olhos. Sua Lily.
Não entendeu o título desse trecho? Assista ao filme! No cinema, sem pirataria! Nem a Warner merece isso! ☺
E só confirmando as expectativas: o 3D não agregou em nada e foi apenas jogada caça-níqueis da Warner, mas também prepara o terreno para relançamentos dos outros sete filmes no formato. Não jogue dinheiro fora.
A saga de Harry Potter e seu mundo está em livros, não em filmes. No momento que se escolhe uma mídia, sejam tinta em palavras sobre papel ou cinema, se reduz a capacidade da história. Mas a literatura está mais próxima do que o cinema. Assistir os outros 7 filmes foi uma decepção atrás da outra. O grande problema é que tudo que já tinha de ser magnífico, já foi, em cada palavra encadeada por Lady Rownling. Harry Potter é esplêndido em dois capítulos: O menino que sobreviveu (Harry Potter e a Pedra Filosofal) e em A história do príncipe (Harry Potter e as Relíquias da Morte). Lembro de ter lido em algum lugar que Stephen King declarou que com a frase final de Harry Potter Lady Rowling se tornava a melhor escritora inglesa viva. Particularmente atribuo tal título pelo capítulo do príncipe. Lady Rowling é uma narradora, uma grande narradora, não consigo ver alguém negando isso. Isso é a marca dos grandes contadores de histórias, pegar os elementos velhos e repetidos e usá-los para contar uma história que é sempre a mesma, a batalha do bem contra o mal, e fazer dessas coisas já vistas, gastas, repetidas, sua própria história, nova e viva. E Fábio, apesar de você estar fazendo seu trabalho (sendo um crítico de cinema), acho que toda essa empolgação em redor do fim está atrasada, por todas as partes. E duvido que o filme seja sequer a sombra do marco final de uma narrativa tão boa que o livro foi.
Fábio parabéns pela crítica,foi a melhor que eu li até agora,foi uma franquia grandiosa, e apesar de alguns filmes como o enigma do príncipe não terem sido tão bons,é inegável o comprometimento e envolvimento desse atores com o projeto. È gratificante você ver um fim de uma franquia que jamais desrespeitou nenhum leitor e muito pelo contrário, os filmes ajudaram a construir todo esse universo.você tem toda razão quando diz que o personagem de Snape, foi muito engrandecido e ficou no nosso imaginário pelo brilhante trabalho de Alan Rickman.E é isso os flmes e os atores, nos ajudaram a formar todo esse universo e esse carinho pela série,porque é nítido que todos eles tiveram muito cuidado e afeto ao fazer esse projeto!
E como você já disse: Tem que ser muito insensível ou muito alheio á série para não ser afetado por toda essa emoção!
Jararaca amaldiçoada from hell! LOL
Confesso que esperava mais dessa critica, mais foi boa.
Fábio, seu filho da mãe! Me fez chorar!
Com uma resenha! O_o
Como uma fã de Snape, desde do começo da saga, desda da primeira vez emq li o livro, eu sempre fui mto fã do Snape, por isso eu sempre quis ir pra Sonseria, foi por conta dele, foi por sempre acredita nele, acredita na bondade dele, vc não pode imaginar a dor de uma fã ao ler que ele mata Dumbledore. vc nem imagina o qto eu xorei nakela cena, simplesmente pra ali ficou claro q tinha algo mais, q ele não tinha traido o Dumbledore, e na hora q eu li essa parte no livro, foi certeza que sim pode existe um amor verdadeiro e puro e lindo, pode existir sim um amor lindo. Uma das coisas mais preciosa de Snape é: ele ajudou a criar o filho do grande amor de sua vida e por ironia do destino ele tbm ajudou a criar o filho do maior inimigo de sua vida. Harry tem mto de Tiago/ James, mas ele tem os olhos de Lilian, a alma de Lilian… os olhos representa a alma… olhos mostra a forma como vemos a vida… isso é mt significante…
como uma fã do Snape eu agradeço aqui a forma especial q vc tratou o personagem, vc deu um carinho pra ele e isso foi mto importante, mto obrigado mesmo, é serio cara… eu to xorando aqui so de lembrar tdo que sentir ao logo da saga… mto obrigada mesmo!!!!!
um oscar já pra o Alan Rickman!!
e sim bellatrix é a mais odiada da serie, mais ela matou Sirius, e eu amo odiar a Bella, amo demais odiar a Bella…
xiiiiiii ficou confuso oq escreve, liga ñ as lagrimas nos meus olhos ñ me deixam escreve direito…
melhor explicar, na hora em q li a cena em q Snape matar o Dumbledore, ali foi o fim pra mim, eu lembro de joga o livro no xão e fica por horas e horas chorando, lembro de ter ligado pra minha irmã e falando com ela: Ele morreu e foi… Snape que o matou, isso não ta certo, tem algo a mais ali Drika, a JK NÃO FARIA ISSO COMIGO! Xorei muito com o resto do livro… xorei mto mesmo… parecia que um familia meu tinha morrido, melhor falando… O MELHOR DIRETOR DA MINHA ESCOLA, MEU LAR, MORREU E MEU PROFESSOR PREDILETO Q O MATOU? Como poderia explicar isso…
E dps… na hora da revelação de Snape, um grande orgulho veio a tona, eu vi que era possivel sim ter um amor tão puro e magico… e essa cena no filme foi algo magistral, vai fica marcado eternamente pra mim, ele segurando o corpo de Lilian… a cena dele falando com o Dumbledore: “Vc a deixou morrer!” e a expressão dele na hora que o Dumbledore fala:” Ele tem os olhos de Lilian…” Nossa que lindo isso!!!!! Foi fantastico demais, Alan Rickman interpretou o meu ídolo e graças a Snape ele se tornou o meu idoloooooooo!!!
O amor de Snape e Lilian é algo lindo, que foi comrrompido sim em um momento, mais que no final se tornou puro, soq nunca deixou de ser verdadeiro… Snape meu heroi meio errado,soq nunca deixando de lado o seu amor… e que patrono!
oi meu nome é Matheus tenho 13 anos eu na quero que acaba a saga Harry Potter eu e meus amigos somo fanáticos por Harry Potter se ele ver essa conversa mando um abraço te adoramos HARRY POTTER
ass:Matheus Martins
Brasil,Paranã,Matinhos
Parabéns pelo ótimo texto que é a prova de que não precisa ser fanboy da série, para reconhecer o valor da obra cinematográfica HP7.2
Oi… olha eu de volta! rsrsrs Assisti ao filme ontem e ainda estou sob efeito dele. Eu me apaixonei por tudo… principalmente pela maneira como a trilha sonora soube dosar os momentos de emoção e expectativa da narrativa.
Concordo com tude que escrevestes sobre Snape. Na verdade, acho que o grande astro desse filme, quem me emocionou de verdade foi Alan Rickman. Durante toda a série senti simpatia pelo personagem (talvez devido a minha tração por personagens mais ácidos, sarcásticos…) e ver o seu arco dramático se fechar de forma tão bela me deixou com lágrimas nos olhos.
Eu gostei da morte de Voldemorte e Belatrix. Achei que fez sentido dentro daquela narrativa, percebe?? Para mim Vol ñ passava de um espectro quando da destruição de sua última horcrux. Ele se “desintegrar” pareceu lógico pra mim.
Enfim, o filme deu um fim digno à saga no cinema. Eu gostei bastante (muito mais que da primeira parte, na verdade) e estou feliz e satisfeita! =D
Moça, é Voldemort e Belatriz 😉
Parabéns pela crítica Fábio, estupenda como sempre
A crítica foi melhor que o filme. Para quem leu todos os livros, só existe uma palavra que retrata bem o último filme: decepcionante!
Nem vou entrar no mérito das parte importantes cortadas, porque é evidente que não é possível retratar na tela toda a riqueza do texto, mas poderiam ao menos terem-se mantido fiel à narrativa. Pra quê recriar? Pra quê mudar o texto da autora, que já era perfeito?
E que Dumbledore e Harry inexpressivos!!! E toda a história do ex direitor de Hogwarts, que o tornava mais interessante, sequer foi mencionada! E a cena com Neville e Voldemort foi de uma pobreza só, mas não mais bizarra do que a cena de Voldemort e Harry voando e lutando, totalmente inventada e desnecessária!
O filme só fez justiça mesmo a Severo Snape.
Crítica fantástica!!
Jornalistica-emocional-racionalmente sem o que tirar nem por.
Parabéns pelo ótimo trabalho
Abraços
E no fim, o filme não foi tão boa quanta esta análise =/
Todos os elementos criticados estão lá, mas pelo menos para mim, numa intensidade muito maior.
As piadinhas fora de hora estragaram a emoção da maior parte das cenas e o ritmo do filme é muito rápido. Mal você está raciocinando a morte de um personagem querido e já começa algo “engraçado” em outro canto de Hogwarts… Pra não falar da completa ausência do momento morte de alguns personagens cujo só apareceram o corpo… FAIL.
Quanto ao Tio Voldy explodindo, só tenho a dizer o mesmo que ele disse uma 15 vezes no trailer: NYEEEEEE. Cinema inteiro dando risada.
Warner, Warner….
De 0 a 10 o filme fica com 7 (devido ao brilhantismo de algumas cenas).
[Sobre o 3D: Ao menos no IMAX, achei o 3D “natural”. Nada muito espalhafatoso, e sim como tinha que ser… Indiferente]
Fábio, parabéns pela excelente crítica! Arrisco dizer que é um de seus melhores textos, senão o melhor, aqui no site. Vc soube juntar com precisão tanto o que vimos no cinema quanto o lido nos livros, fazendo com que eu lesse nas suas palavras tudo que pensei da mesma forma.
Entendo a decisão de cortar diversas coisas do livro para a adequação ao cinema, e principalmente tornar tudo mais ágil e compreensível para quem não leu toda a série. Mas em 2 pontos acho que não haveria prejuízo desse ponto, nem acréscimo grande em tempo de imagens: primeiro, a cena final da luta entre Harry e Voldemort ser feita na frente de todos, com um duelo verbal em que Harry vai colocando cada vez mais o vilão em seu devido lugar, o que é essencial para a pacificação posterior da Comunidade Bruxa, na minha opinião. E segundo, a destruição da varinha das varinhas simplesmente a quebrando ao meio, quando antes poderia ser colocada uma cena de 10 segundos com o reparo da varinha de Harry, acentuando o caráter humilde desse personagem.
Enfim, um filme que enche os olhos de lágrimas de qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade, mesmo sabendo do que vai ocorrer no final.
Parabéns Fábio, mais uma vez!! Rogue Squadron Forever!!!
Fábio, assisti o filme no cinema, mas mesmo assim não entendi o título “sobre flores e cervos”!
Oi Aninha,
Lilly = flor
Patrono do Snape = cervo
🙂
Fabio, fico muito feliz em ver como pessoas que admiro por seu grande conhecimento sobre cinema falaram tão bem dessa obra que fecha um marco na história do cinema. Não sou fã de Harry Potter, li alguns livros, não gostei muito. Tinha visto apenas os dois primeiros filmes, mas comentários como o seu me fizeram assistir essa parte final 1 e 2. Mesmo não sendo o fã especial da série, consegui me emocionar com esse final, talvez mais por saber da importância desse momento. Esse encerramento místico de uma obra que vai ficar pra história. Parabéns pelo texto, grande abraço!
Muito legal o artigo que você escreveu, eu também acho que o comprometimento de todos fizeram uma saga tão inesquecível. E com isso eu já estou morrendo de saudades, vou ate ver alguns filmes na HBO , que vai passa-los em breve.