O mundo dos esportes é feito de paixões. Sou mais que apaixonado pelo grande Corinthians (independente de divisão!), piro com a Canarinho em campo contra qualquer um e tinha os Los Angeles Lakers como sonho de consumo, mas algo distante, já que parecia impossível vir até aqui e, quiça, descolar um ingresso sem comprar season tickets. Bom, ontem de noite tudo isso mudou.
Só para registro, comecei a gostar do Lakers quando a Bandeirantes passava os jogos da NBA, ou seja, a Era Magic Johnson. Embora o Jordan seja Jordan, algo me atraiu mais nos Lakers. Acho que o Magic era mais carismático e o Luciano do Vale puxava mais o saco dele do que do Jordan. Enfim, gostei do cara e do time. Daí para conhecer Wilt Chamberlein, o Dr. J, e o melhor, Kareem Abdul-Jabbar – que estava no jogo ontem – foi um passo. Até lembro da escalação do time naquela época: Ace Green, Magic Johnson, Vlad Divac, Worthy e mais um que eu sempre esqueço. hehe.
Por conta meu amigão Mister M (sim, ele mesmo, o mágico), conheci uma apresentadora de TV chamada Ana Ligia Galvão, também conhecida como Primeria Miss Brasil Los Angeles. Nem precisa dizer que a mulher é bonita que só, mas a beleza não chega perto da empolgação, força de vontade e alto astral. Enfim, a doida da Ana resolveu me levar para passear. Primeiramente, conheci o papa da atuação Vincent Chase. Sabem a série Entourage? Então, o personagem principal leva o nome dele. Só! Gente fina pacas, aliás! Velinho, mas com um senso de humor afinado.
Bom, a reta final do passeio foi nada menos que o Staples Center, a arena simplória e diminuta construida para ser a casa dos Los Angeles Lakers. Aquilo é gigantesco, maravilhoso e dá uma inveja danada. Especialmente para um cara que freqüenta campo de futebol como eu. Custava ser um pouco parecido e melhorar a qualidade no Brasil, pô? Enfim, lá estava eu diante estádio do meu time de coração.
De qualquer maneira, conseguimos ingressos com cambistas – só havia 5 ingressos disponíveis na bilheteria e US$ 200 cada um. Os Lakers de Koby “MVP” Bryant enfrentariam o Miami Heat, de Dwayne Wade. Aos Lakers cabia a vitória para marcar mais um ponto na série de 9 consecutivas. Já para o pessoal de Miami, restava resistir à pressão de casa cheia para parar a avalanche da Califórnia.
A torcida não dá tanto show como no Brasil, mas eles tentam aparecer! Inclusive a mina que viu que estava no telão e não teve jeito: levantou a blusa exibindo seus dotes. O câmera sacou que ela ia fazer, mas não conseguiu sair tão rápido quanto gostaria! 🙂
O jogo:
Primeiro quarto foi um passeio do Lakers, que abriu mais de 10 pontos de vantagem em várias vezes. O placar mais elástico, porém, foi 22 a 6. Mas aí o time da casa vacilou e a diferença caiu para 5 pontos. Kobe jogou bem, mas tinha que resolver sozinho já que, desde o primeiro quarto, Fisher estava armando mal e errando muitos lances de 3 pontos. A pedida parecia clara: Farmar na armação, mas Phil Jackson não concordou comigo (haha) tão rápido.
O Lakers ficou na liderança o tempo todo. Mas podia ter sido melhor, tanto que Kobe Bryant marcou apenas 21 pontos, por conta da péssima partida de Fisher que, quando ficou insuportavelmente inconstante, foi substituido pelo Farmar que fez 24 pontos, graças a uma noite inspirada nas cestas de 3. O Miami esboçou alguma reação, mas nunca chegou mais perto que 5 pontos. O jogo foi bom, a defesa do Lakers anulou Wade e eu vi um dos lances mais bonitos do basquete até hoje.
Esse aqui, com direito a passe de costas do Bryant.
Fim das contas: Lakers 106 + 88 Heat.
Um sonho realizado. E, pelo menos, uma paixão em comum com meus tempos de Brasil, que posso curtir melhor aqui. Fiquei sem voz, mas lá pelo terceiro quarto. Em jogo do Timão a voz some na metade do primeiro tempo! 🙂
Mais uma vez aquela inveja boa surge. Ano passado eu quase assisti a um jogo de Baseball lá em San Diego — o que pretendo fazer esse ano, já que as temporadas da NBA e NFL só começam depois… =D
E só prá constá: no fim das contas, quanto custou o ingresso? =D
50 paus cada um… na geral lá no topo do mundo…
e, claro, tinha um torcedor do Miami torrando a paciência atrás de mim! ahhahaha
Fico muito feliz de saber que você está fazendo algumas coisas legais por ai, mas ao mesmo tempo triste de não poder estar junto e aproveitar esses bons momentos ao seu lado.
Desculpe novamente a emoção, gente, mas só para constar, eu te amo, tá? Não esquece de mim aí!
Beijo enorme!
Lu
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Só uma coisinha:
Dr.J = Julius Earving, não Kareem Abul-Jabbar
^^
Valeu, Gavião!
Já corrigi lá… dislexia é uma beleza, mas a puxada de orelha é mais que necessária!!!!!
Abração!
Assistir a um jogo do Bulls é uma das metas da minha vida.
BOUA, BARRETAUM! =D
Barretão e FODA e ponto!
^^
quem quer ser igual ao Barretão quando crescer levanta a mão! o/
Ai que “invejazinha” que tive de vc agora. Nos meus quase 10 anos por aqui, nunca fui a um jogo desses. E olha que me amarro em basquete…
Imperdoavel, eu sei! :/
Isso mesmo Fabio, aproveita bastante!
Afinal morando aqui e fazendo sacrificios imensos, temos que nos divertir bem, nao e?
Bjao sumido!
Soh uma coisinha: xupa gambá! HAHAHA
Valdivia humilha mais uma vez o timinho! 🙂
Abs e vah ver esporte de macho… pena que nao tem mais a NFL
meu marido tem mania de me google e acabou achando o seu blog. dedo durooooo!!!! hahaha!!! poxa, o cambista me ligou pq tinha ingressos em uma suite com comida e bebida liberados no floor quando eu estive ai de novo. eu te liguei, mas vc estava incomunicavel. na proxima oportunidade tento outra vez. obrigada pelas palavras.
bjsssssssss