Literatura: Morre Arthur C. Clarke, o homem que viu o Monolito


Hoje é um dia triste para a ficção científica e a literatura mundial. Arthur C. Clarke, autor de 2001: Uma Odisséia no Espaço, morreu aos 90 anos, em seu retiro no Sri Lanka.

Uma das maiores lendas da FC, Clarke nasceu em Somerset, na Inglaterra, foi operador de radar para a RAF durante a Segunda Guerra Mundial e começou a escrever profissionalmente na década de 40. Entre seus maiores legados, além do icônico 2001, novelização do roteiro escrito a quatro mãos por ele e Stanley Kubrick, em 1968, Clarke assinou livros como 2010, Encontro com Rama, O Martelo de Deus, A Cidade e as Estrelas e O Fim da Infância.

Há décadas, o autor adotou o Sri Lanka como residência e lá morreu, na noite de hoje. A causa da morte foi um ataque cárdio-respiratório, de acordo com Rohan de Silva (será que o pai dele se chama Eorlingas de Silva?), secretário pessoal do escritor, na quarta-feira (1h30, horário local), em Colombo, capital do Sri Lanka. Hoje a FC mundial dorme em luto.

“When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong.” – Clarke’s First Law.

(Quando um distinto e experiente cientista afirma que algo é possível, ele está quase totalmente certo. Quando ele diz que algo é impossível, está provavelmente muito errado. – A primeira lei de Clarke.)

2 comentários em “Literatura: Morre Arthur C. Clarke, o homem que viu o Monolito”

  1. Lembro quando eu era um pré-adolescente, que ouvi meu pai e minha mãe lamentando a morte de algum ídolo deles e fiquei pensando como me sentiria quando os meus ídolos começassem a deixar este mundo… Agora sei. Que descanse em paz.

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