Ignorando o último filme e fazendo de conta que a série nem existe, McG apresenta trechos de seu Terminator: Salvation, consegue boa recepção da imprensa de Los Angeles e parece estar no caminho certo para finalizar um grande filme. Mas não se engane, boa parte da culpa é de Christian Bale, que forçou uma nova versão do roteiro e não para de dar pitacos!
“A última coisa que eu queria era ver os atores olhando para bolas de tênis, atuando contra um fundo azul e me deixando nervoso na sala de edição com um monte de cenas fake” –McG
McG é um sujeito bem parecido com Zack Snyder. Próximo de seu público, sabe o que a imprensa pensa dele e, felizmente, tem noção de que não pode fazer bobagens. Especialmente depois de encarar o desafio de dirigir O Exterminador do Futuro: A Salvação, depois do desastre conceitual do último filme e do samba do crioulo doido com viagem no tempo da série de TV, Terminator: The Sarah Connor Chronicles. Esses são alguns dos fatores que, no mínimo, garantem um pouco de segurança para se falar do filme. Claro que Frank Miller jurava de pé junto que The Spirit seria fantástico, mas apanhou mais que terrorista preso nos Estados Unidos da crítica. De qualquer forma, McG deu a cara a tapa em Nova Iorque e em Los Angeles com o roadshow de O Exterminador do Futuro: A Salvação. Fui o único brasileiro presente no evento (se alguém mais publicar, pode apostar que foi tradução), que teve de tudo: cena nova, bate-papo informal com McG e até um fulano sendo retirado da sala de projeção por ter resolvido brincar com a câmera do celular. YAU!
De acordo com McG, um dos objetivos desse roadshow era receber feedback dos jornalistas e, na medida do possível, inserir algumas dessas idéias no filme. Desespero? Prefiro entender como respeito excessivo. Num dos momentos mais claros dessa postura, como publiquei ontem, perguntei a ele sobre Sarah Connor e, claro, Linda Hamilton aparecer. O cara deixou claro que existe uma disputa interna para que isso aconteça, mas, como em toda disputa, tem gente que discorda. No caso, um dos produtores. Acredito que o fato de mais de 50 jornalistas levantarem a mão concordando com a idéia foi importante para o argumento de McG, que defende essa possibilidade. Agora, ninguém tem dúvidas em relação à eventual participação de Arnold Schwarzenegger. Caso o Governator tope participar ele vai fazer muito mais que uma pontinha, de acordo com o diretor. Fica a torcida.
Foram mostrados vários segmentos do filme, a maioria deles sem os efeitos finais, mas as cenas mais acabadas tiraram o fôlego. Curiosamente, antes de assistir ao material, me infiltrei no espaço onde aconteceria o coquetel com McG e a equipe e pude conferir várias artes conceituais que, inevitavelmente, fariam parte das cenas do pacote. Sabe qual foi a impressão? “WOW!” Mas não é babação de ovo não, explico.
Embora seja apaixonado por O Exterminador do Futuro e sua mitologia original – pro espaço com o último filme e a série – tem algo que sempre me fascinou. Sabem aqueles primeiros minutos do primeiro filme? Humanos emboscando máquinas, crânios para tudo quanto é lado, explosão, tiro, ou seja, a bendita da luta contra as máquinas? Aquilo me deixou alucinado quando assisti pela primeira vez e, claro, sugou verdadeiras fortunas do meu salário de office-boy para jogar o fliperama de Terminator. Aquele mesmo, com as duas metralhadoras e que começava exatamente naquele ponto da história. Sempre faltou um pouco mais disso nos filmes, mostrar essa guerra. E é justamente o que O Exterminador do Futuro: A Salvação vai nos mostrar. Já ganhou um ponto por isso.
Mas há ressalvas, claro. Novamente, a viagem no tempo será um elemento, mas, pelo que vimos, nada tão recorrente quanto a palhaçada da série ou a repetição do formato dos últimos filmes. Desta vez, nenhum exterminador viaja para interromper a linhagem dos Connor. Pelo menos é o que parece.
McG foi definitivo ao dizer que há uma campanha de desinformação sobre o filme e que mesmo as cenas que ele mostrou tanto na Comic-Con quanto anteontem podem nos levar a imaginar uma coisa totalmente diferente do que a história realmente é.
Há quatro pessoas no mundo todo que sabem o final do filme. Eu, os dois produtores e [Christian] Bale. Se mais alguém disser que sabe, é mentira. Pode apostar.
Há muita confiança no discurso de McG, por isso me referi a Zack Snyder. Ele acredita tanto na validade do que está fazendo que fica difícil não acreditar no sujeito, mas ele sabe que está em terreno perigoso. Porém, embora alguns jornalistas defendam que ele precise de uma sacudida para colocar os pés no chão, preciso defender o sujeito: ele já levou esse tranco antes mesmo de começar a trabalhar seriamente no filme. E quem deu o tranco foi Christian Bale.
Decidido a contratar Bale para o papel de John Connor, McG foi até Londres e, entre rodadas de cerveja e cantoria de pub, ouviu uma das maiores invertidas de sua vida, aposto. Bale leu o roteiro, ouviu a proposta e mandou ver: “Não dou a mínima para efeitos e explosões. Isso não me interessa. Se seu roteiro for algo que atores possam apenas ler e empolgar, conte comigo”, decretou o inglês. “Mas essa é a minha idéia”, devolveu o americano de nome esquisito. “Não é o que está escrito aqui, então quando tiver um roteiro que reflita isso a gente conversa. Acredito no que está no papel.”
Curiosidade: o nome McG é o apelido dado pela mãe do diretor, cujo nome verdadeiro é Joseph McGinty Nichol. “Isso não é nenhum nome cool de Hollywood, antes que vocês pensem nisso. É tudo culpa da minha mãe, sempre me chamaram assim (risos)”.
Precisa dizer que o sujeito deve ter voltado de Londres torto e usou cada segundo das 8 horas de viagem para pensar numa solução que agradasse a seu astro essencial. Resultado: o roteiro foi inteiramente reescrito para focar no desenvolvimento de personagens, reduzir a dose de pirotecnia e, assim, agradar Bale. Aí ele disse sim. Nascia assim, a nova versão de O Exterminador do Futuro.
Entretanto, Bale não foi o único que precisou de convencimento. McG assume ter recusado o convite para dirigir o filme, afinal não tinha interesse em contar uma história trabalhada diversas vezes e que não passaria da mesma coisa com nova roupagem. Mas aí ele ouviu a idéia de “vamos mostrar a guerra e mostrar como Kyle Reese se transformou no pai de John Connor”. McG topou na hora. Claro, ninguém precisou mudar nada por causa dele. Só o Batman pode exigir isso! =D
Mais chancelas
Depois da exibição, bati um papo reservado com McG sobre a carga de efeitos no filme. A presença de um T-600 no palco – aquele mesmo da Comic-Con – atraiu as atenções e deu uma dica. Entendi o recado e me dei bem.
“Sou super fã da Trilogia Clássica de Star Wars e sinto muito a falta do elemento humano nos novos filmes. Estou cansado de ver atores interagindo com uma bolinha de tênis referencial, isso gera situações ruins nas quais o efeito é mais importante que qualquer outra coisa na cena”, explica. Mais cedo, ele havia comentado sobre o cuidado com o filme, utilizando superexposição de luz e outras técnicas para deixar o visual mais “sujo e mundano”. A idéia começou a fazer mais sentido, uma vez que, numa das cenas, os personagens estão no deserto e aparece um exterminador “harvester”, que captura seres humanos, no meio do nada. Tirando o fato de que ninguém notou o bicho chegando (nota 1000 pro stealth do danado!), visualmente é necessário exagerar no nível de realismo do cenário real para garantir que o monstrengo não atraia toda a atenção quando aparece. O resultado foi algo bem semelhante ao de Transformers, mas sem o look limpinho e modernoso do filme de Michael Bay.
Christian Bale quebrou a mão ao sair no tapa com um T-600 em cena, aliás. E, se haviam Exterminadores de verdade no set, havia Stan Winston. O mestre das criaturas morreu no meio da filmagem principal, mas teve tempo de criar o design da nova geração de robôs da Skynet. McG foi até Stan, pois sabia ser impossível fazer isso direito sem o aval do sujeito que inventou o T-800 e os outros Exterminadores, “inclusive aquela vacatrix do ultimo filme”.
Feito isso, McG deu um pulo no set de filmagens de Avatar para conversar com James Cameron e saber se ele ficaria irritado com a idéia ou se aprovaria o conceito e tudo mais. Mais um momento de “nunca se esqueça do seu lugar” para McG.
“Não vou chancelar seu filme. Quero ter o direito de gostar ou de achar uma porcaria sem tamanho depois que assistir. Claro que não vou te impedir de nada e, óbvio, prefiro que você consiga realmente fazer algo bom do que entregar outra porcaria para esse universo”, foi a resposta de Cameron.
Era isso, ele foi desafiado pelo sujeito que mais admira em termos de criação de ficção científica, especialmente por Aliens e Exterminador do Futuro 2. “Ninguém botava muita fé nele também, afinal era o cara que tinha feito Piranhas 2. Isso é muito motivador”.
McG gosta de apostar em situações incomuns. Quem acompanhou o liveblogging do painel do filme na Comic-Con deve lembrar quando eu narrei a chegada de um japa que imitava Arnold Schwarzenegger com perfeição, foi chamado ao palco por McG e transformou a apresentação na mais interativa de toda a convenção. “Eu não precisei fazer muito, aquele cara conquistou o carisma de todos! Acredita que queria colocá-lo no filme, mas não conseguimos achá-lo? Senti como se ele, de certo modo, tivesse feito por merecer um pedaço dessa conquista, afinal, deixou todos felizes naquele dia.” Imagina o desespero que esse cara vai sentir caso essa matéria vá parar nas mãos dele? mas como a informação é exclusiva do SOS, as chances são poucas. Perdeu. =D
Novidades (Spoilers à partir desse ponto!)
Entre os desenhos conceituais e cenas exibidas, posso citar alguns dos novos exterminadores. Novos? Sim, no plural. Muito do que me atraiu nesse conceito foi o fato de John Connor ainda não ser o líder da resistência humana, tudo indica que Michael Ironside exerça esse papel, pelo menos no núcleo de combate norte-americano, e de haver guerra em andamento. O T-800, modelo de Schwarzenegger, está em desenvolvimento e, para isso, seres humanos estão sendo capturados. Torci o nariz para essa idéia, pois soou Matrix demais, porém, ninguém vai virar Duracel. A Skynet precisa de gente para desenvolver pele sintética, testar novas armas e, eventualmente, seus novos modelos de soldados.
Além do harverster (o pega-gente), existe um arma que colocaria medo até no Mad Max: Mototerminators. Exatamente, robôs com o formato de motos e que são ótimos para caçar veículos humanos. O visual ficou meio parecido com o Hordak, da She-Ha, quando ele se transformava em algum veículo, mas beleza. =D
“Filmamos todas as cenas com pilotos profissionais e dublês, então só precisamos substituí-los. Nada de motos criadas por computador. Tudo ali é o mais real possível. Stan queria assim, Bale queria assim e eu já tinha dito isso ao estúdio. Por um lado é bom, pois economizamos muito com os custos de efeitos e pudemos aprimorar outras áreas do filme”, explica McG.
Claro que os T-600 estão por ali e seguem a descrição feita por Kyle Reese no primeiro filme: “fáceis de se identificar, grandes e com pele sintética pouco convincente…”. Outras duas novidades são caças e unidades submarinas. Uma das artes conceituais mostrava um submarino nuclear e, de forma fantástica, aviões anti-tanque A-10 Thunderbolt numa base e alguns em combate. Viagem? Pode ser, mas McG explica. “É uma guerra, então os humanos não vão se entregar. Portanto, a Skynet precisa ter unidades em todos os setores assim como um exército comum. A diferença é que as máquinas não precisam se preocupar com reposição de pilotos. Então, fez sentido criar unidades especializadas mesmo para rios ou selvas. Onde há luta, há necessidade de novas unidades”. Numa das seqüências, John Connor precisa acabar com a raça de “exterminadores piranhas”, uma espécie de peixe cibernético capaz de matar um humano em instantes.
Mas por que falar sobre toda essa guerra sem comentar o que está acontecendo? Bem, John tem todas as informações transmitidas por Reese e Sarah (que pode, ou não, ter deixado várias fitas K7 para ele) sobre a evolução da Skynet, sabe que o T-800 ficará pronto e quer prolongar ao máximo a resistência humana. Porém, ele é apenas um soldado. A resistência é fortemente armada e preparada, mas a evolução da Skynet faz a diferença. Tudo indica que um grande ataque simultâneo mundial será lançado contra as máquinas e no comando está o sempre poderoso Michael Ironside. John tenta convencê-lo a não atacar, mas ninguém vai dar ouvidos ao “líder profético da resistência”.
“Já imaginou se alguém soubesse que Hitler estava desenvolvendo os foguetes V2? Isso mudou o rumo da guerra, então valia qualquer risco tentar impedir o desenvolvimento dessa arma. Por isso, John vai se infiltrar na Skynet – um conceito legal, né? Nunca pensamos em entrar lá até agora – para tentar retardar essa construção. O primeiro filme data a construção do robô de Arnold lá por 2029”, contextualiza McG. “Mas ele tem duas obrigações: ficar vivo e impedir que Kyle Reese [ainda garoto], morra. Sempre me pergunto, será que ele teria o mesmo paradoxo que o Martin McFly da foto de De Volta para o Futuro? (risos)”.
Kyle Reese
Por falar em Reese, podemos esperar a explicação para várias referências feitas pelo personagem no primeiro filme, quando ele ganhou sua cicatriz no ombro e as decisões que o fizeram topar a missão de viajar no tempo. “O mais legal é que ele não pode saber que vai ser o pai de John. Se ele souber, ele vai estragar!!! Já pensou se você fala para o cara: olha, você vai viajar no tempo e vai se dar bem com a Sarah! Ele ia pirar, gaguejar e tudo ia pelo cano. Agora, se você fala: vai nessa que você salva ela e a Humanidade! Aí o sujeito se enche de dever moral e orgulho!”.
O discurso de McG reforça a idéia de que esse filme está centrado em Reese. “Primeiro viajaram para salvar Sarah, depois para salvar John, depois .. deixa esse pra lá.. agora é preciso preparar a gênese de tudo isso”. Fica claro que, para bem ou mal, o diretor mergulhou muito na mitologia e conceitual de seu filme. Depois de mencionar contextos bíblicos e invocar heróis modernos como Luke Skywalker, Neo e mesmo Peter Parker, ele assumiu sempre ter tido curiosidade de saber como John Connor se tornou líder da resistência e no processo, como realmente explicar o que o termo Salvação significa.
“Não sou pai, mas imagino que um pai daria a vida pelo filho sem pensar duas vezes”, explica. “É isso que Sarah Connor e tantos outros personagens fazem e é isso que a Skynet não entende e nem vai entender, por isso ainda há esperança e a Humanidade ainda luta para sobreviver”. Embora soe filosófico demais, esse tipo de pensamento pode ser benéfico para o filme, pois, aparentemente, tem alguém pensando no que está fazendo, não somente seguindo ordens ou pensando no que vai agradar aos adolescentes de 13 a 17 no interior do Alasca. “[Christian] Bale leva o material base muito a sério, sempre está presente nas edições e se mostrou um grande parceiro nesse filme. Foi uma colaboração fundamental e refletiu o comprometimento dele com a trama. Esse cara não precisa e não se preocupa com dinheiro e está numa posição em que faz o que realmente é interessante para ele, então isso me dá tranqüilidade em saber que ele acredita no filme. Agora, aquele filho da mãe só come frango! É impressionante (risos)!”.
Cenas
Descrição rapidinha das cenas exibidas.
» Marcus Wright (Sam Worthington) é um sujeito que foi condenado à morte antes do holocausto e, misteriosamente, aparece no futuro de John Connor. Ele está no deserto com Kyle Reese (Anton Yelchin) e uma garotinha. Pinta um posto de gasolina. SEMPRE tem o posto de gasolina, impressionante, não? Depois das baratas, a coisa mais a prova de holocausto é posto de gasolina! Eles procuram comida, mas aí surgem os “moradores” e os expulsam. Ninguém quer se ajudar. Eis que surge uma senhora simpática e decide dar comida para a garotinha. Como nesse mundo bobeou dançou, a véia é a primeira a dançar quando o harverster aparece. A galera começa a fugir, mas o exterminador tem um canhão no ombro de fazer inveja ao Predador. Se mexeu, vira carvão! Boom! Lá vão Reese e Marcus encarar o bicho, que está coletando humanos para as pesquisas. Se eles foram seguidos até ali, não dá para saber. Explosão pra cá, morte pra lá, eles conseguem detonar um caminhão tanque no bicho e, tandan, nem arranham o danado. Eles fogem, mas são perseguidos pelos “mototerminators”. Bela perseguição, boa ação e um final épico com direito a pontes indo pelos ares e tudo mais.
» John Connor está dentro de um helicóptero sob um lago ou rio. Ele pergunta: achou ele? Não se sabe quem. Aí, do nada, uma piranha terminator pula da água e dá cabo do artilheiro, outras duas invadem o cockpit tentando fazer picadinho do John e do piloto. Claro que o piloto também morre e sobra só o John passando fogo nos robôs. Quando acabam as balas e ainda falta um assassino para despachar, um sujeito pula da água, agarra a máquina e a destrói. O sujeito é Marcus, agora revelado como um ciborgue com diversos implantes pré-Skynet, mas com direito a rosto semi-metalico assim como Arnold depois de uma boa dose de tiros. Eles fazem um acordo, já que John não confia em máquinas: Marcus vai infiltrar John na Skynet em troca de ajudá-lo a descobrir quem fez aquilo com ele. [Alguma duvida de quem foi?!?!]
» Um caça da Skynet rasga o céu e, na cola, passa um A-10 Thunderbolt. Dogfight da melhor qualidade, mas o A-10 leva chumbo. O piloto ejeta e, depois, se encontra com Marcus. Para felicidade dos tarados de plantão, é Moon Bloodgood, a beldade do elenco. Ela é boa de briga e ainda pilota bem que só.
» Marcus e John se encaram, aparentemente dentro da Skynet. Pelos desenhos conceituais, aliás, pode-se ver a linha de montagem do T-800, diversas estruturas da central da Skynet, as prisões e também uma espécie de central de satélites ou radares, que é devidamente bombardeada. John diz algo na linha de “você matou minha mãe, você matou meu pai, você matou minha raça, mas eu não vou deixar você me matar”. Agora é o seguinte, ele diz isso PARA o Marcus, não só uma narração em off. Aí tem! Várias coisas acontecem, um clipe rápido com prisioneiros entrando na Skynet, alguns testes com pela humana, um sujeito tenta fugir e é metralhado. Clima de campo de concentração total.
Especulações
Muito se falou em Arnold Schwarzenegger e sua participação. Pode ser um chute muito furado, mas a impressão que ficou foi a seguinte:
» Marcus é um ciborgue que deve ter sido criado nas primeiras fases de teste dos exterminadores. Como ele ainda tem muitas características humanas, só tem o lance das próteses metálicas, portanto, um híbrido. Porém, algo acontece com ele. Ele é preso a uma máquina esquisita dentro da Skynet, aí John diz tudo aquilo para ele e sabemos muito bem quem matou Reese e vem tentando matar John há um tempão: T-800 do Governator. Aí vai a teoria maluca: Marcus é a base ou o chassi do T-800 e, viajando muito, pode ser modificado diretamente para SER o T-800 que viaja pros anos 80, afinal de contas, esse exterminador tem uma forte ligação com John Connor e pode ser um “caso antigo”.
» Como um ataque total e simultâneo é ordenado contra a Skynet, tudo indica que a Resistência militarizada pré-John vai apanhar e ser eliminada de uma vez só. Numa outra cena, John Connor aparece sentado numa cadeira, com microfone na mão, dizendo para “quem estiver ouvindo, você é a resistência”. Ou seja, a casa caiu e agora ele precisa fazer o que todo mundo sabe que ele vai fazer.
» O plano de sabotagem do John DEVE funcionar, afinal, ainda leva um tempão para que o T-800 do Governator seja construído. Aproximadamente dez anos.
Pra acabar
Quero muito tudo isso! =D
Ah sim, lembra daquela peça digital que a Sony divulgou? De Los Angeles se transformando no rosto de um Exterminador? Pois é, virou pôster! Vários deles decoravam o lugar durante o evento!
E tem um “jornalista” que nunca mais pisa em evento da Sony. O jagunço tentou filmar uma das cenas na cara dura, saindo dizendo que só estava “mandando um torpedo” e deve ter sido metralhado lá fora! Tomou!
Realmente este filme dá muito medo!!!
Porém, há uma ressalva chamada Cristian Bale.
Creio que o mais importante estão fazendo, trocando idéias sobre o melhor para o fechamento desta série consagrada!
Que o “Sr Wayne” nos ajude!
Belo textículo, Bá!
@ Morph
OIMÓ! Obrigado! =D
@ Juca
Acho que depois do último filme, só o Uwe Bowl conseguiria fazer algo pior! ahuuahhuahuahuahuahu
Ótimo texto, Barretão!!
Isso clareou bastante a minha mente… e me fez ter mais esperanças ainda no filme! o
@ Sparrow
Valeu, cara! Inton, Vote ni mim no Judão Tchananã! =D
Mto bom!!!!!!!!
adorei o texto vc me tirou mtas duvidas sobre ssa esperada continuação…
mas uma questão não sai da cabeça… a história vai finalizar nesse filme ou vai ser mais uma preparação pra grande guerra entre as maquinas e o homens liderados pelo John???
outra questa o Kyle Reese e o john Connor se encontram?? eles teriam mais ou menos a mesma idade??
@Barretão
Precisa mesmo pedir pra alguem votar em você pra melhor em qualquer coisa?????=D
ps:Adorei seu texto,eu tinha um certo receio por esse filme,já não tenho mais.
@ Leo
Fazer o comercial é sempre bom! =D hehehe
@ Carol
1) Olha, essa É a grande guerra. Se essa batalha generalizada for o que aparentou (aviões, infantaria, navios e o escambau), o mundo do John vai passar muito tempo vivendo de guerrilha.
2) Então, NAO vi nenhuma cena em que John encontra com Reese, mas pelo que o McG disse, parece que o contato deve acontecer. Reese é novinho, em seus 17 ou 18 anos pelo menos em aparência.
Texto foda,informações fodas…ja falei que ta tudo foda ?/o/
J. Cameron madou pesado no McG heim!
Isso de viagem no tempo é bem complicado e não sei como eles consiguiram explicar as outras viagens e ainda ter tepo pra desenvolver o filme, mas espero que eles desenvolvam a coisa bem!
O texto tá otimo, e o SOS cada vez mais dentro de Hollywood heim… Mas mesmo assim ainda ficou um pouco com o pé atras com esse filme!
Olá Barretão! Excelente texto!
No entanto ainda aguardo, roendo as unhas, o final da matéria sobre zack snyder e watchmen…
Por favor cara, acabe com essa agonia!
@ Danilo
Amanhã seu desespero acaba! Aniversário do SOS Hollywood! =D e a Conclusão de Zack Snyder! =D
Aliás, recebeu meu email ontem?
Boa Barretão!
vou falar q qdo surgiu a noticia q iam fazer outro Exterminador já me veio a cabeça “ah nao, outro..depois daquele último”….mas com a confirmação do nome do Christian Bale e agora com mais novidades como todas essas que você contou aqui só aumenta a empolgação!
parabens pela matéria!
Abraçåp
FÁBIO, parabéns pelo excelente trabalho e também por sua contribuição ao perguntar (e sugerir) sobre a participação da LINDA HAMILTON.
O único repórter brasileiro no evento e acaba se destacando, cara, tenho certeza que tem muito pseudo-jornalista morrendo de inveja…
hehehe
Ah, também gostaria de saber se há previsão de lançamento no Brasil.
Saudações,
PUTAQUEPARIU! Pelo que tu falou, vai ser um baita dum filmão! Podemos tranquilamente ignorar a existência de Exterminados 3… aquilo foi um delirio, um sonho ruim!
Vai ser um filmão!
@ Barretão
QUE BOMMMMM! o/
Cara não recebi email nenhum…
Foi pro meu hotmail?
Puta merda ver mais um filme bom com esse Hipocrita do Bale e foda !!!
Agora ele sabe de tudo tambem ate do final do filme ahahaha tem que me contar quando e que o Terminator da cabo dele !!!
Ótimo texto, sóbrio e equilibrado, dando uma real dimensão do que parece ser o longa, e bem diferente de outros textos que tenho lido no judão.
Ótimo texto, um pouco longo, mas acho que naum daria para ser menor para explicar todos os eventos que aconteceu!
Só uma dúvida barretão, me responde aí por favor. pra assistir a este filme tem que ter assistido os outros três ?
Pos nunca assiti ao primeiro, o segundo já vi faz tempo pakrak e o terceiro dps da cena do caixão naum vejo mais!
E aí, tem que tar ligado nos outros três ?
@ Master Spider
McG diz que o filme vai dar os elementos básicos para não ter os outros dois filmes como obrigatórios. Veremos. Acho que a presença de Sarah Connor resolve essa parada.
Agora, ASSISTA AO PRIMEIRO, é obrigatório se vc tem interesse pelo assunto.
@Spank
Valeu, cara!
@Danilo
Mandei o email pro endereço que vc usa no cadastro dos comentários. Dá uma zoiada aí.
@Braga
Não sei da data do Brasil, mas vou verificar isso e aviso assim que encontrar a info oficial. Sobre se destacar, penso que participar de uma mesa redonda ou coletiva SEM contribuir ou conseguir a informação desejada seja inevitável para quem faz o trabalho direito. Tô cansado de ver brasileiro aparecendo por aqui e ficar quieto na mesa, ou então perguntar merda quando abre a boca e ainda acha que está arrebentando. É um trabalho como outro qualquer e perguntar as coisas certas faz parte da obrigação. De mané o mundo tá cheio.
A parte mais foda de compreender na viagem do tempo do Kyle Reese em Exterminador do Futuro 1 é: O filho nascer antes do pai! PQP é de pirar o cabeção
Texto muito bom. Se der certo, vou ver esse filme logo na estréia. Tenho duas perguntas.
1) Por que o James Cameron não participa mais da série? Será que ele nunca pensou em continuar com a franquia?
2) De quem são os direitos do filme? Do estúdio, do Cameron, do produtor…
@ Julio
1) Acho que ele já deu o que tinha que dar pra série e, sabiamente, caiu fora.
2) da Sony
Gosto do T3,não sei qual é a perseguição com ele..Mas o T4 promete ser muito,mas MUITO foda!!!Talvez o melhor desde o segundo filme!
Li e gostei e muito
preciso ver esse filme
pelo andar da carruagem, o roteiro do seriado de TV ficou mesmo fora de ser utilizado em no decorrer do filme com alguma referência.
tipo, alguma alusão ao irmão do Kyle, o Derek Reese, ter voltado no tempo.
Caramba…..nem num texto nada a ver com Watchmen..vcs deixam de citar o Zack Snyder……..eita fanatismo sem sentido
Valeu, Barretão. Mais um texto sensacional. E quanto ao Tchananã Awards, tá votado, porque vc é o único do Judão que não fica xingando os leitores gratuitamente. Todos os seus colegas escrevem bem paca, mas isso as vezes cansa.
Sobre o filme, acho muito sem sentido a especulação sobre o Marcus de alguma forma ser o T-800 dos 2 primeiros filmes. Lembrando que nunca é o mesmo robô, pois sempre são destruidos. Sempre é outro com a mesma cara, mas sem as lembranças dos anteriores. A fala do John, acho que esse “YOU” é no plural. Ele quer dizer que “vocêS máquinas mataram….”
@ Diogo
Me explica aquele caixão? :p
@ Pedro
Desculpe, mas não concordo. Não é puxa-saquismo ou coisa parecida. Desde o roadshow de 300, Snyder se transformou num tipo diferente de diretor. Sempre tomando a frente na hora de mostrar material pessoalmente, se preocupar com a divulgação correta da mensagem dele e virou um verdadeiro showman para a imprensa. A referência ao McG, que já fazia isso no mundo publicitária, tem sentido no contexto de que o caminho seguido por T4 – que é um filme, até certo ponto, desacreditado – é parecido com a estratégia do Snyder e deve ser positiva para a imagem do T4 por aí. McG viu que isso funciona, especialmente quando um nome fundamental do cinema está envolvido, e resolveu fazer igual. Problema nenhum. Só que o Snyder é referencia nisso, para nós, jornalistas, então a menção é válida.
@ Jackson
Também acho, mas estou aplicando o que McG disse: muito do que vcs vão ver parece, mas não é. ou vice-versa!
Vamos deixar o filme ser lançado primeiro. Quem morre de véspera é peru.
Barretãoo vc é foda…gostei do texto mais uma vez…=)
abs
JP
Ótimo texto, Barretão!
Na espera desse filmaço, to colocando muita fé nesse.
Demorei dois dias para ler, mas tô gostando, quando eu terminar eu deixo o meu comentário conclusivo.
##LENDO##
Um dos melhores textos que já li aqui no Judao, muito divertido.
Oi Barretão!
Esse email foi desativado… Se não for abusar, manda para o danilo.david2@hotmail.com
Grato!
@ Barretão
Parabéns pela reportagem… mas queria tirar uma dúvida: vc já viu o filme em 3D do Exterminador que tem nos parques da Universal? Se sim, existe alguma referência dele no novo filme? Porque nele o John e o T800 vão para dentro da Skynet no futuro…
Abraço!
Tenho achado a DIVULGAÇÃO do filme meio modesta.
O site oficial sequer ter fotos ou papéis-de-parede.
Me corrija se entendi errado: MARCUS é um Exterminador MAIS AVANÇADO que o T-800???
Se for, então ele veio do futuro do futuro, pós-2029.
Christian Bale tá me parecendo muito MAGRO como John Connor, não tá não? Hein? Ahn?
Oi pessoal, é minha primeira vez aqui no blog do barretão.
Bem vamos la, ja faz um tempo que assisti aos filmes, mas não entendi a perseguição geral com relação ao T3, ja que ele apresentou uma realidade bem proxima da nossa, com a comunicação digital bem no cerne da questão, ja que a skynet desenvolve consciencia no meio disso tudo, então a não ser a má atuação dos atores, o roteiro foi bem consistente, e pra falar a verdade, assim como matrix, se não tiver um bom roteiro para o desfecho, pode por efeitos especiais adoidado, encenar que nem o jack chan, que não vai salvar de ser um pessimo filme. E espero que tenha mesmo um bom roteiro, pois mesmo gostando de assistir a serie, qualquer criança ve que abusaram das viajens no tempo, mas sempre que entra nesse assunto entra a questão que foi abordada no filme “A maquina do Tempo” onde, desculpa o spoiler, se a noiva do cara nunca tivesse morrido, ele nunca construiria a maquina do tempo, então criou-se um paradoxo, assim como se não houvesse a revolução das maquinas, não haveria John Connor.
Mas pelos trailers que vi, parece que não vão entrar mesmo nesse de parrar a revolução, como sempre foi nos outros filmes, e sim mostrar como um homem vira o heroi da humanidade, a ponto da skynet mandar matar a mae do coitado. fui
Hauahuhauha pra quem não entendeu, encenar que nem o jack chan, eu quis dizer gravar procurando não usar dubles e o minimo de efeitos especiais. abrçs