Ridley Scott é aficionado por História. Obrigatoriamente, essa paixão se transporta para seu trabalho e, de tempos em tempos, o mundo mergulha num capítulo interessante da Humanidade. Depois de passar pela romântica Era dos Duelos, visitar a Roma Antiga e questionar a validade das Cruzadas, o diretor de Blade Runner – O Caçador de Andróides se dedica a um novo mito histórico: Robin Hood. Em nova parceria com Russell Crowe, Scott investiga as possíveis bases verídicas desse herói inglês que deixou sua marca no final do reinado de Ricardo Coração de Leão. O filme está pronto, mas a Universal (Paramount no Brasil) faz mistério. Dos que já viram, muitos limitaram-se a compará-lo a Gladiador. Clara falta de visão. É a nova indústria da comparação.

Distante de um remake da história de Maximus Decimus Meridius, Robin Hood aproxima-se muito mais do trabalho realizado por Bernard Cornwell na saga do Rei do Inverno, que especulou um “Rei Artur” histórico e plausível. Esse é o espírito do novo filme de Ridley Scott. Uma investigação histórica, sem o conto de fadas de Sherwood, mas repleto do espírito político e social de uma época conturbada na Grã-Bretanha. Já assisti a 20 minutos do filme e essa foi a primeira impressão. Rotular alguém como Scott é um erro, menosprezar seus filmes também. Em breve, confira entrevista exclusiva e matéria completa sobre o filme na Sci-Fi News!

Confira o trailer!

por Fábio M. Barreto,
de Los Angeles