Tron, Vídeo e Algumas Lições


Vou fechar a cobertura de Tron com estilo. Quem acompanha as peripécias desse repórter nos veículos impressos sabe que tenho falado desse filme desde o final da Comic-Con 2009, quando entrevistei o elenco e os produtores pela primeira vez. Depois passei pela D23, quando vi Tron – Uma Odisséia Eletrônica remasterizado e em cópia digital. Aí veio a Comic-Con 2010 e, por fim, o evento oficial de divulgação para Tron: O Legado, aqui em LA. Fiz várias matérias na Sci-Fi News, Info Exame, Terra, SOS, Movie e diversos outros veículos por aí. Foi uma cobertura legal e pude compreender todos os aspectos desse filme, embora muito do material, como sempre, acabe nunca sendo usado. Por exemplo, entrevistei a mulher que inventou aquelas roupas. Um baita papo, mas não consegui vender e não deu tempo de usar aqui (mesmo que a Disney deixasse, coisa que não aconteceu). Enfim. Fato é, foi um longo trabalho e teve como ponto alto a cobertura da Comic-Con 2010, ao lado do Borbs, do Judão/MTV.

Veja o especial Tron: O Legado!

Cobrimos uma coletiva de imprensa juntos e a concorrência brasileira estava lá. Quem foi o único brasileiro a peitar os gringos e perguntar? O SOS! Digo isso por uma simples razão: há anos escuto acusações infundadas de roubo, despreparo, baixa qualidade de trabalho e até coisas mais infantis como “eu não deveria estar aqui”. Tudo fruto de um mercado acostumado ao monopólio e cheio de canalhas. Não todos, mas muitos. Nunca – NUNCA! – participei de uma entrevista sem perguntar, sem questionar, ou seja, sem fazer meu trabalho. Por isso assumo autoria do que faço e escrevo, pois participo e colaboro com o processo. Outro dia, um certo portal bem grande, publicou uma entrevista com Jeff Bridges como se fosse coisa nova e, aparentemente, exclusiva. E era uma matéria feita com essa coletiva, na qual o autor não se manifestou. Podia ter feito um bafafá tremendo e devolvido a canalhice que esse ser execrável fez comigo há alguns anos, mas não vale o esforço. Ele sabe, eu sei e agora, vocês sabem, que quem faz bobagem não sou eu. 😉

Para que essa lenga-lenga? O vídeo abaixo é resultado dessa coletiva, filmada e editada pelo Borbs [que também foi ao Flynn’s Arcade e entrevistou o Bruce Boxleitner o/] e, claro, com minha participação na linha de frente. Foi um momento muito legal, pois, finalmente, trabalhamos juntos na Comic-Con, foi um filme para o qual ambos estavam empolgados (ver a cara de deslumbrado/ansioso do Borbs naquele momento não tem preço!) e resultou em boas coberturas tanto para o Judão quanto para o SOS. É a recompensa por um trabalho honesto, simples e eficiente. Enquanto os outros falam – e mentem! -, a gente faz! CHUPA!

O tempo é o maior dos juízes. Eu continuo aqui. O trabalho continua sendo feito. A Sci-Fi New continua viva. Contar mentira pode machucar e prejudicar na hora, mas só as verdades permanecem! Virem o disco, losers!

Veja o vídeo!

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