Vale a pena ir ao cinema para assistir “Kong: Ilha da Caveira“?
Gênero: Ação/Monstro
Trama: redonda para o estilo de filme, sem grandes invenções, algumas referências ao universo original de King Kong, mas material original o suficiente para compor o universo de monstros que a Legendary está montando.
Elenco: Nenhum grande destaque, o roteiro foi feito em favor do Kong, não das pessoinhas ao redor dele. Talvez John C. Reiley chame mais a atenção pelos vários níveis do personagem, mas todo mundo fica no mesmo patamar e isso não quer dizer que seja ruim. A dupla principal – Tom Hiddlestone e Brie Larson – cumpre bem o papel, mas não tem muitos momentos para roubar as cenas. Mandaram bem na ação.
Roteiro: honesto, sem exageros e olha que dizer isso num filme sobre um monstro com força e tamanho descomunal significa muita coisa. Diálogos redondos, boas brincadeiras e tentativas de drama (poucas funcionam). Estrutura clássica – introdução, desenvolvimento e conclusão -, tudo bem armado, sem tentar enrolar o espectador.
Melhor decisão: mostrar o Kong logo de cara (essa foi para você, Peter Jackson!)
Pior decisão: faltou uma cena no Vietnã para justificar os motivos do personagem de Samuel L. Jackson.
Efeitos: Bem legais. Kong ficou ótimo. A cena de batalha inicial (da trama em si, não do prólogo) é fantástica.
Som: Forte, na medida certa e responsável pela imersão na Ilha da Caveira.
Futuro/SPOILER: veja a cena pós-créditos, ela avisa tudo que vai acontecer nos próximos filmes desse universo, envolvendo monstros clássicos do cinema japonês. Bem, a presença da companhia Monarch (se você viu Godzila, vai reconhecer) já deixava isso bem claro.
Vale a pena ver no cinema? Com certeza, não perca! É divertido e ponto